Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

06 de maio de 2024

Após uma semana da morte de Magó, como anda a investigação?


Por Fábio Guillen Publicado 03/02/2020 às 19h43 Atualizado 24/02/2023 às 03h16
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Os delegados que investigam a morte de Maria Glória Poltronieri Borges, de 25 anos, já ouviram quase 50 pessoas em pouco mais de uma semana de investigação. E nesta segunda-feira, 3, os dois delegados seguem ouvindo testemunhas que estiveram na cachoeira no fim de semana em que a bailarina morta.

O delegado Zoroastro Nery do Prado Filho, de Mandaguari, está ouvindo rapazes nesta segunda na delegacia de Apucarana, segundo apuração do GMC Online. Já o delegado Diego de Almeida está em Maringá trabalhando no caso.

Durante os depoimentos, a Polícia Civil coletou material genético de três homens, um deles vizinho da chácara onde o crime aconteceu, e de dois jovens de Apucarana que estiveram na cachoeira no mesmo fim de semana que a bailarina Magó. No entanto, o resultado destes exames não tem data para ficar pronto.

“Eles são testemunhas que se proporam a fornecer material genético e colaborar com as investigações. Não podemos chamar nenhum de suspeito por enquanto”, disse o delegado Zoroastro Nery do Prado Filho, ao GMC Online.

Magó foi encontrada morta pela família na tarde do dia 26 de janeiro, depois de ter ido acampar na cachoeira Massambani, em Mandaguari. Durante a investigação o delegado Zoroastro percebeu que algumas testemunhas entraram em divergência de informações e foram mais uma vez intimadas para prestar esclarecimentos. O delegado não quis revelar quem são essas testemunhas.

Laudo do IML apontou que houve violência sexual

O Laudo do IML confirmou nesta segunda-feira, 3, que a bailarina Magó foi abusada sexualmente. A informação foi confirmada pelo delegado Diego de Almeida. Na semana passada, outro exame realizado pelo IML apontou que a jovem foi morta por estrangulamento. A suspeita da polícia é de que mais de uma pessoa tenha participado do crime brutal contra Maria Glória.

Protestos marcaram uma semana da morte

Amigos e familiares de Maria Glória foram para as ruas de Maringá e Curitiba no último sábado, 2. Em Maringá, milhares de pessoas participaram da manifestação. Com cartazes e palavras todos pediam o fim de crimes violentos contra qualquer pessoa, o feminicídio e uma sociedade com mais paz.

O grupo fez uma passeata pela cidade para convidar a sociedade a participar e pedir mais segurança. Durante a passeata houve discursos no caminhão e apresentações culturais que emocionaram quem estava nas avenidas. Os pais de Magó ficaram o tempo todo em cima do caminhão.

Colabore com a investigação

Quem tiver qualquer tipo de informação que ajude a polícia nas investigações pode repassar aos delegados que investigam o caso. A família está pedindo fotos também para quem esteve na cachoeira no mesmo fim de semana que a bailarina foi morta. É uma forma de tentar identificar e ouvir todas as pessoas que passaram no local para levantar mais informações sobre possíveis suspeitos. Informações e fotos podem ser enviadas para o e-mail infonva@gmail.com

Pai da bailarina confia nas investigações

O pai da jovem assassinada, Maurício Borges, disse durante visita recente à redação do GMC Online que confia no trabalho da polícia e nas investigações. Ele acredita que em breve os dois delegados que apuram o caso vão conseguir colocar o culpado atrás das grades. Na entrevista, ele falou sobre a saudade e o que pensa que pode ter ocorrido no dia do crime.

Quer receber nossas principais notícias por Whatsapp? Se sim, clique aqui, e encaminhe uma mensagem informando o seu nome.

 

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação