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26 de abril de 2024

Desaparecimento de crianças completa 28 anos e ainda é mistério


Por Redação GMC Publicado 12/03/2020 às 11h44 Atualizado 23/02/2023 às 19h04
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A angústia de não receber notícias sobre o paradeiro de um ente querido já se estende por quase 30 anos para duas famílias de Maringá. Neste mês, os desaparecimentos de dois meninos da cidade completam 28 anos. Os casos nunca foram solucionados.

Ednilton Palma desapareceu em 29 de março de 1992, quando tinha 10 anos. Ele foi visto pela última vez chegando à igreja em que a irmã Suely Palma Stadler, de 63 anos, estava.

“Tinha uma festa de aniversário de uma amiguinha dele. Eu deixei ele ir e fui para a igreja afinar os instrumentos e falei para ele ir depois. Era perto da igreja. Naquela época, a gente nunca ia imaginar que não poderia deixar a criança andar sozinha. Quando deu 18h30, ele desceu para ir à igreja. Chegou até a porta, segundo o que um amigo dele disse, mas eu não o vi. Nunca mais tivemos notícias, nem falsa. Ninguém sabe, ninguém viu o que aconteceu”, relatou Suely em entrevista ao GMC Online em setembro do ano passado.

Segundo ela, a família ainda tem esperanças de encontrar Ednilton, que hoje teria 38 anos. “Até hoje, quando vou dormir, não consigo trancar a porta de casa, pensando que ele pode voltar. Meu esposo ou outra pessoa que tem que fazer isso. Coisa de mãe”, afirma, explicando que o considerava um filho.

O Sistema de Pessoas Desaparecidas da Polícia Civil do Paraná expõe uma imagem computadorizada de como ele seria hoje. Veja abaixo.

A família de José Carlos Santos também nunca o encontrou. O menino, então com 11 anos, desapareceu em uma segunda-feira, véspera de Carnaval, em março de 1992. A irmã dele, Elisângela dos Santos Marchi, disse ao GMC Online em setembro de 2019 que também era criança na época do desaparecimento e não se lembra de muitos detalhes.

Na data, segundo ela, o irmão saiu de casa para entregar limões a um colega e não foi mais visto.

Há aproximadamente cinco anos, a família teve acesso a informações sobre um possível paradeiro de José Carlos. Conforme relatou Elisângela, o irmão poderia estar no nordeste. A polícia foi até a casa dos familiares, colheu as informações obtidas e investigou, mas José Carlos não foi encontrado.

Mistério em Florestópolis

Nesta semana, uma nova pista no caso do desaparecimento de uma menina de Florestópolis (a 111 quilômetros de Maringá), há 17 anos, levou a Polícia Civil do Paraná a retomar a investigação. Uma jovem de 24 anos que reapareceu na cidade pode ser a criança desaparecida.

De acordo com a polícia, Luana de Oliveira Lopes desapareceu em 16 de novembro de 2003. Na época, a menina tinha 8 anos. Uma foto de como ela estaria hoje foi divulgada pela polícia.

Luana teria sido sequestrada em uma rodovia em Florestópolis junto do irmão, que na época tinha 10 anos. Segundo a investigação, o menino teria sido agredido, mas foi abandonado em um matagal à margem da estrada e rapidamente localizado. A irmã, no entanto, não teria conseguido fugir.

“Na época dos fatos, a polícia ouviu diversas pessoas que poderiam ter relação com o crime, além disso foi realizada reconstituição do crime e incansáveis buscas para encontrar a garota”, afirmou a polícia. No entanto, ela nunca foi localizada.

Nesta quarta-feira, 11, a Polícia Civil, por meio do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), divulgou o retrato feito em computador de como estaria Luana. De acordo com o Sicride, a foto retrata uma criança que cresceu com um estilo de vida saudável. Alguns fatores como obesidade, histórico de doenças e baixas condições econômicas podem influenciar na aparência.

Na terça-feira, 10, foram colhidos materiais genéticos para realização de exame de DNA, bem como solicitado um exame prosopográfico, que compara fotografias faciais para verificar se duas imagens pertencem a mesma pessoa.

A jovem que procurou a família esta semana foi criada por um homem no Rio de Janeiro e não teve acesso à escola e nem vizinhos até os 17 anos. O pai adotivo, que morreu recentemente, teria escondido a jovem e após a morte dele ela decidiu buscar pistas da verdadeira família.

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