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25 de abril de 2024

Vereadores debatem instalação de CPI para investigar compras da Saúde


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 26/05/2020 às 14h39 Atualizado 22/02/2023 às 23h19
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Na sessão desta terça-feira, 26, será instaurada uma CPI para investigar compras na Secretaria de Saúde de Maringá e o tema esquentou o clima na Câmara de Vereadores.

A instauração do processo dividiu opiniões: um grupo defende a CPI proposta pelo vereador Sidnei Teles (PSD), que tem 11 assinaturas; outro grupo defendia uma CPI proposta pelo vereador Wiliam Gentil (PTB), que só conseguiu quatro assinaturas, então não se viabilizou.

Na tribuna, Gentil e o vereador Dr. Jamal (PSL) disseram que a CPI que será instaurada não passa de “teatro”. Segundo Dr. Jamal, os vereadores da base do prefeito Ulisses Maia se reuniram com o chefe do Executivo nesta segunda-feira, 25, e dessa reunião surgiu essa CPI alternativa para esvaziar a CPI original.

O vereador Wiliam Gentil disse que alguns colegas da base do prefeito não podem investigar o Executivo, porque indicaram cargos gratificados e de confiança na administração municipal. Gentil até citou dois vereadores e esse foi o momento mais tenso. Um dos vereadores usou a tribuna, logo em seguida, para rebater o colega.

William Gentil e Dr. Jamal criticam que a CPI alternativa só vai investigar 12 meses, sendo que o secretário de Saúde, Jair Biatto, quando esteve na Câmara, disse que as compras com valores acima dos praticados no mercado são algo comum desde que ele entrou na secretaria, há quase quatro anos.

Os vereadores que assinaram a CPI alternativa alegam que a CPI precisa ter um objeto mais definido e não pode ter tanto tempo assim de investigação. Investigar quatro anos de gestão de Saúde em 90 dias não seria o suficiente. 

Para saber mais sobre o assunto, a reportagem da CBN Maringá conversou com o vereador Jean Marques (PV), que assinou a CPI do Wiliam Gentil. Ele disse que uma CPI pode ser prorrogada por 45 dias e que não é preciso apurar todas as contas, mas traçar uma linha de investigação e segui-la. No entanto, o ideal é que sejam investigadas as compras em todos os anos de gestão do secretário Jair Biatto, já que ele falou na Câmara que as compras são feitas com valores acima dos praticados no mercado. 

Sobre a suposta reunião com o prefeito Ulisses Maia, o líder do Executivo, Alex Chaves (PHS), disse que não houve reunião, que o prefeito atende todos os vereadores e que ele acredita que todos o procuraram, mas que não é uma reunião, segundo ele. 

Em breve mais informações. 

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