Vereadores de Maringá querem criar ‘chapão’ para driblar novas regras
Os vereadores de Maringá planejam alternativas para driblar os efeitos das novas regras políticas, que passam a valer a partir das eleições municipais de 2020.
Nas eleições municipais deste ano, estão proibidas as coligações para vereador. Na Câmara, apenas dois partidos são fortes o suficiente para garantir uma vaga: o PT e o PP. E tem vereador que ainda nem tem partido.
Depois de sete mandatos consecutivos, um dos vereadores mais bem votados de Maringá, Belino Bravin, pode ficar fora das eleições municipais deste ano. É que Bravin está sem partido. “Estou sem legenda. Se não encontrar um partido até o prazo final, não poderei concorrer. Ainda converso com meus amigos vereadores sobre as possibilidades”, declarou.
Outros vereadores, mesmo que ainda em legendas, têm a mesma preocupação de Bravin. É que partidos de menor expressão correm o risco de não eleger candidatos nestas eleições. Isso por causa de uma nova regra eleitoral: a proibição de coligações para a disputa de cargos no Legislativo.
O presidente da Câmara Mário Hossokawa, diz que a situação é mais confortável para o PP e o PT, mas de um modo geral todos os atuais vereadores estão preocupados. Hossokawa acredita que os eleitos serão de dois ou três legendas no máximo.
“A maioria dos vereadores estão preocupados. A janela para que os mandatários troquem de partido sem perder o mandato começa agora, em março. No entanto, eles sabem que precisam mudar de legenda, uma vez que para uma partido ter uma cadeira, precisa de pelo menos 13 mil votos. Alguns partidos, sem a existência das coligações, dificilmente conseguirão isso”, afirmou.
O PP tem como representante apenas o vereador Mário Hossokawa. E o PT tem dois vereadores: Mário Verri e Carlos Mariucci. O vereador Odair Fogueteiro, do PDT, pode levar vantagem se o prefeito Ulisses Maia disputar a reeleição pelo PDT. Caso mude de legenda a situação se inverte.
Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.
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