Professora denunciada por tortura está foragida
Uma professora da rede municipal de Astorga (a 62 quilômetros de Maringá) está foragida desde quinta-feira (27). A juíza Paula Andréa Samuel de Oliveira Monteiro expediu mandado de prisão preventiva contra ela, no entanto, até o fechamento desta reportagem ela não tinha sido localizada.
O Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio da Vara Criminal de Astorga, ofereceu denúncia contra a educadora, ainda no mês de setembro, por suspeita de torturar uma aluna.
Ela teria agredido uma menina de 2 anos em abril, no Centro Municipal de Educação Infantil João Paulo II. A mãe e a avó da criança fizeram um boletim de ocorrência na delegacia depois dela chegar em casa com marcas pelo corpo e dizer que tinha sido agredida pela professora.
Coincidentemente, a professora estava afastada da creche quando a denúncia foi feita pelo MPPR. Segundo a prefeitura, ela estava fora por conta de uma cirurgia. Um processo administrativo foi instaurado para apurar o caso.
Mais suspeitas de tortura
Outras três professoras da rede municipal de Astorga permanecem presas preventivamente, segundo o MPPR. Elas trabalhavam no Centro Municipal de Educação Infantil Branca Eliza Meirelles, em Astorga, e também são suspeitas de torturar alunos.
As três professoras negam o crime.