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25 de abril de 2024

Policial militar foi morto por vingança, diz delegado


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 26/04/2019 às 14h31 Atualizado 21/02/2023 às 07h29
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Na manhã desta sexta-feira (26), as polícias Cívil e Militar apresentaram, na sede da 9ª Subdivisão Policial, em Maringá, as duas pessoas presas suspeitas de envolvimento no assassinato do policial militar Juliedes Nunes. O soldado, de 37 anos, foi morto a tiros na madrugada desta quinta-feira (25), em Sarandi. 

Já haviam sido presos um homem, suspeito de ser o atirador, uma mulher, que para a polícia serviu de isca para levar o policial à emboscada, e um terceiro envolvido, que também pode ter atirado contra o policial e que pode estar com as armas utilizadas no crime. 

Em entrevista coletiva, o delegado Adriano Garcia Evangelista dos Santos, responsável pelo caso, deu detalhes da investigação e disse que a polícia acredita que a motivação do crime foi vingança. 

Conforme as informações repassadas pelo delegado, traficantes teriam armado uma emboscada porque estavam incomodados com ação do soldado Nunes, que combatia o tráfico no bairro onde morava.

“Câmeras de monitoramento identificaram que o policial estava com uma motocicleta, que foi encontrada na cena do crime, e ele carregava uma pessoa conhecida cujo familiar morava exatamente naquela rua. Não foi fácil, mas nós chegamos a essa pessoa e ela não hesitou em confessar que serviu de isca”, explica Santos. De acordo com ele, a mulher disse, ainda, que foi coagida por outras pessoas para levar o policial até a emboscada.   

Segundo a polícia, a mulher teria pedido uma carona e o policial concordou em fazer o favor à mulher. “Mal ele [policial] sabia que ela já havia entrado em contato com os seus algozes e agendado o local onde a vítima seria morta e [informado] a motocicleta utilizada”, afirma.

Ouça a entrevista completa e saiba mais detalhes 

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