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19 de abril de 2024

Órgãos que auxiliam vítimas de violência doméstica continuam operando


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 02/04/2020 às 19h23 Atualizado 23/02/2023 às 13h48
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O fato de as mulheres estarem em casa mais tempo devido ao coronavírus pode ser o motivo do aumento da violência doméstica em Maringá. A delegada da Mulher na cidade, Luana Lopes, estima que o número subiu 15% nos últimos dias. Os dados são especificamente aqueles registrados no plantão – que funciona 24 horas por dia, na 9ª subdivisão Policial. Em razão da Covid-19, a delegacia da Mulher, especializada nesse tipo de caso, tem restringido atendimento pessoal.

Aliás, nessa delegacia, que funciona das 9h às 12h e das 14h às 18h, somente situações de prioridade são atendidas. O restante é feito por telefone ou e-mail, diz a delegada.

O aumento da violência é explicado pelo seguinte: com mais tempo em casa, mais a chance de o parceiro cometer alguma ação.

A advogada Crishna Correa, coordenadora do Numape, o Núcleo Maria da Penha, ligado à Universidade Estadual de Maringá, avalia que o protocolo online é uma medida que nem todas as mulheres podem fazer. Embora entenda a necessidade de alteração de funcionamento devido à Covid-19, ela avalia que há desmobilização.

O Numape atende mulheres que precisam de auxílio jurídico caso estejam sob algum tipo de violência doméstica. No momento, busca informar que órgãos que defendem as vítimas estão funcionando, mesmo que não presencialmente. O Núcleo, por exemplo, funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h. O número do celular do Numpae é o (44) 98408-6305.

A Patrulha Maria da Penha, da Guarda Municipal, atende pelo 153. O Cramm, Centro de Referência e Atendimento à Mulher, atende situações de emergência pelo telefone (44) 99118-3578

Mais informações sobre como mulheres em situação de violência podem buscar ajuda estão disponíveis na página do Núcleo no Facebook.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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