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23 de abril de 2024

Caso Emili: médico que atendeu a jovem vai ser ouvido


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 25/06/2019 às 20h03 Atualizado 23/02/2023 às 03h16
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A fase de instrução do processo criminal que investiga a morte da jovem Emili da Silva Martins, de 18 anos, deve ser encerrada nesta terça-feira (25). Durante esta tarde está marcada uma audiência por vídeo conferência com o médico que atendeu a jovem no dia 04 de fevereiro, em Maringá. Emili foi esfaqueada pelo ex-marido, Davi Henrique Caldeira Brandt, em Marialva. Ela estava grávida de quatro meses.

A Polícia Civil indiciou Brandt por feminicídio e tentativa de estupro. Um vídeo gravado quatro horas antes da morte da vítima foi considerado fundamental para a conclusão da investigação. O réu, desde então, está preso preventivamente.

O advogado Israel Batista, contrato como assistente de acusação, diz acreditar que o réu vai a júri. E que o fato foi cruel.

“Esperamos que ele seja condenado severamente. É um fato diferente pelo alto nível de crueldade, em virtude dele ter deixado por mais de 5 horas a vítima, grávida de 4 meses, agonizando num local deserto, sem a menor possiblidade de socorro”, disse Batista.

O Advogado Allan Reis, que defende Davi Henrique Caldeira Brandt, diz não acreditar na tese de crueldade. Segundo ele, o réu levou cerca de uma hora para acionar a família dele e contar o que havia acontecido com Emili. A defesa também explica que Brandt, réu confesso, assumiu ter esfaqueado a ex-mulher. Entretanto, o réu afirmou não ter acreditado que as facadas sejam o principal motivo da morte, relata o advogado.

“O Davi avisou os familiares dele quase que imediatamente. Num prazo máximo de uma hora e meia, ele conseguiu um telefone celular e avisou a mãe dele aonde havia deixado a Emili, e mandou os familiares dele socorrerem ela”, afirmou Reis.

Davi e Emili têm uma filha de três anos que está sob custódia da família. Em crimes como esse, as penas podem passar de 30 anos de prisão.

 

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