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25 de abril de 2024

Homem com vitiligo aprende a fazer crochê e cria ‘bonecas inclusivas’


Por Monique Manganaro Publicado 04/09/2019 às 18h48 Atualizado 24/02/2023 às 03h23
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O vitiligo, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, é uma doença em que ocorre perda da coloração da pele por causa da diminuição ou ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação da melanina e que dá cor à pele). Atualmente, 0,5% da população mundial convive com a doença que, apesar de não contagiosa, estigmatiza e pode afetar psicologicamente os portadores.

Convivendo com a doença desde os 38 anos, João Stanganelli Júnior, hoje aos 64 anos, descobriu no crochê uma forma de inclusão. Depois de aprender a técnica com a namorada, dedicou-se à criação de “bonecas inclusivas”.

Entre as peças mais famosas estão as bonecas que, assim como ele, têm vitiligo.

“Meu pai descobriu no crochê uma forma de manter sua mente saudável e produtiva quando os outros ‘negócios’ não estavam indo muito bem! Aprendeu com sua namorada, que é super habilidosa, e realmente pegou gosto pela coisa, criando principalmente amigurumis (criação de pequenos personagens e bonecos a partir de técnica de tricô e crochê). Sua mais recente criação foi a Vitilinda… Uma bonequinha que tem vitiligo! Achei fofo demais e ele está todo orgulhoso (com razão) de sua criação!”, detalhou a filha Nara Stanganelli em uma rede social.

A história de João ganhou a internet e rendeu entrevistas a programas de grandes emissoras de televisão, como o “Encontro com Fátima Bernardes”. 

Além dos personagens com vitiligo, as criações representam pessoas com outras limitações. A boneca cadeirante é um dos sucessos. Recentemente, uma foto publicada no Instagram mostrava as novas produções: bonecos com alopecia areata; psoríase e dermatite atópica. 

Os trabalhos de João hoje são divulgados na página “Amigurumi da Lena”. Conheça

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