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20 de abril de 2024

Cardiologista alerta para o risco de infarto no período de isolamento


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 21/04/2020 às 14h06 Atualizado 23/02/2023 às 09h30
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Pessoas com problemas cardíacos entram no grupo de risco da Covid-19 e por isso devem ficar em casa neste período de pandemia. A doença provoca uma inflamação que começa nos pulmões, mas pode atingir o sistema vascular tornando a recuperação mais difícil entre pacientes com pressão alta, insuficiência cardíaca e entupimento de artérias.

A recomendação das autoridades de saúde, para a população em geral, é que só procure o pronto socorro em caso de emergência. O problema é que seguindo esta recomendação à risca, muita gente que é cardíaca ou que nem sabe, pode sofrer um infarto em casa durante o período de isolamento.

O cardiologista Raul D’Aurea Mora, presidente da Sociedade Paranaense de Cardiologia, diz que existem estudos comprovando esta realidade.

“Um levantamento feito na cidade de Nova York observou um aumento de 800% no número de atendimento de parada cardíaca em casa. Isso mostra que as pessoas tem sido a risca a orientação de isolamento social, de não procurar o atendimento de forma desnecessária, entrentanto, o paciente não tem a percepção de quando aquilo é grave ou não para ele”, explica.

O alerta dos cardiologistas é que durante o isolamento em casa, os cardíacos não deixem de usar os remédios de uso contínuo, nos horários corretos, e de maneira alguma altere a dose recomendada pelo médico. E o principal: procure um serviço de emergência quando surgir os seguintes sintomas:

“Inicia com uma dor no peito, ou na boca do estômago. É uma dor de peso, aperto, pode ser queimação também. E que essa dor dure mais de 15 minutos, e que possa estar acompanhada de suor frio, sensação de cansaço ou falta de ar, e que essa dor pode correr, se alastrar pelo pescoço, braço esquerdo, ou região das costas, essa pessoa não deve ficar em casa aguardando que essa dor passe de forma espontânea. Ela deve procurar orientação médica. Entre em contato com médico que já conhece o seu problema, se por acaso não conseguir contato, dirija-se a um pronto-socorro”, destaca o médico.

De acordo com a literatura médica, de cada dez infartos, quatro pacientes morrem antes de receber atendimento. 

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