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20 de abril de 2024

Veterinária de animais silvestres atende de onça a cobra; FOTOS


Por Lethícia Conegero Publicado 15/05/2020 às 11h50 Atualizado 23/02/2023 às 02h33
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Répteis, mamíferos e aves. A clínica da médica veterinária Thelma Cristina Santos Soares, em Maringá, recebe pacientes das mais variadas classes e espécies. Desde 2012, ela trata de animais silvestres machucados que são resgatados pela Polícia Militar Ambiental no município e na região. Todo o trabalho é feito de forma voluntária. Após tratados e recuperados, os animais são devolvidos ao habitat natural.

Na lista dos mamíferos atendidos por ela estão onça-parda, tigre, jaguatirica, tamanduá-mirim, gambá, tatu, macaco-prego, sagui, porco-espinho, capivara, cachorro-do-mato, gato mourisco e coelho, além de cães e gatos domésticos. Dentre os répteis estão cobras, lagartos, iguanas e tartarugas. Já na lista de aves estão coruja, cisne, gavião, papagaio, arara, urubu, urutau e outros pássaros.

Veja abaixo fotos que fazem parte do arquivo de Thelma.

O último animal silvestre que ela recebeu foi um gato-mourisco. Ele foi atropelado no último dia 11 de maio, perto de Colorado, recolhido pela Polícia Militar Ambiental e encaminhado para a clínica da veterinária. Após alguns exames, ela concluiu que o animal não teve fraturas e já pode retornar para a natureza.

Há, ainda, dois animais silvestres que estão morando na clínica desde outubro de 2019 e e devem permanecer por tempo indeterminado. São dois cachorros-do-mato, carinhosamente chamados de Rita e Albert.

A mãe deles foi atropelada e a Polícia Militar Ambiental resgatou seus três filhotes: dois machos e uma fêmea. Com menos de dez dias de vida, eles foram encaminhados para a clínica de Thelma para os cuidados necessários.

“Eles estão bem, mas o problema é que agora agem como cães domésticos porque chegaram muito novinhos e criamos eles na mamadeira, depois foram tratados na mão, e ficaram mansos. São animais que precisam ir ou para um zoológico, ou para um depositário”, explica a médica veterinária.

Em janeiro desde ano, um dos machos foi encaminhado para um centro de apoio à fauna silvestre, que tinha vaga para apenas um animal. Os outros dois seriam levados para um espaço adequado em março, mas devido à pandemia da Covid-19, o governo estadual suspendeu o recebimento e destinação de animais silvestres para esses locais em virtude da também suspensão das atividades de apoio médico-veterinário.

Por esse motivo, Rita e Albert devem permanecer na clínica por tempo indeterminado. Hoje, os animais comem carne, legumes, algumas frutas e ração de cachorro doméstico.

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