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19 de abril de 2024

Vereador questiona Seduc sobre abusos em escola municipal


Por Carina Bernardino/CBN Maringá Publicado 21/02/2019 às 22h10 Atualizado 20/02/2023 às 06h32
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Em sessão ordinária nesta quinta-feira (21) foi aprovado em regime de urgência com 10 votos, um requerimento do vereador William Gentil (PTB) solicitando à prefeitura explicações sobre o caso do professor de educação física suspeito de ter abusado de oito alunas em uma escola municipal de Maringá.

O parlamentar faz vários questionamentos, como: em qual data foi acionada a polícia pelo Conselho Tutelar e Secretaria Municipal de Educação (Seduc); se o Conselho tutelar tinha conhecimento desse fato e, em caso positivo, desde que data; quem estava acompanhando o caso; qual suporte foi dado às crianças e seus pais pelo município e quando foi feito isso; se foi aberto processo administrativo contra o suspeito; a partir de que data a Seduc tomou conhecimento da denúncia; quais medidas serão tomadas pela prefeitura quanto aos responsáveis pela negligência após ter o conhecimento do fato; por quais motivos o professor continuou em atividade e foi remanejado para outra escola; quais atividades eram exercidas por ele desde outubro de 2018 até o momento de sua prisão e qual foi o motivo que levou o Conselho Tutelar a demorar na comunicação do fato à polícia.

Mas o principal questionamento do vereador é sobre o processo administrativo instaurado pela Seduc. Gentil não entende porque o professor suspeito foi transferido de escola ao invés de ter sido afastado do cargo durante as investigações.

A primeira suspeita de abuso de uma aluna na rede municipal de ensino de Maringá surgiu no dia 24 de outubro de 2018, segundo a prefeitura. Ao Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria) de Maringá a informação chegou em janeiro deste ano pela avó de uma das vítimas.

Já a prisão do educador aconteceu na última semana. Por nota divulgada nesta quinta-feira (21), a prefeitura de Maringá disse que a decisão de deslocar o professor para outra unidade e de não afastar ele do cargo, seguiu o entendimento de que era preciso apurar com mais rigor as circunstâncias da denúncia, devidamente registrada em ata e comunicada ao Conselho Tutelar.

E o município ainda complementa “de imediato foi instaurada sindicância para apurar os fatos, seguindo trâmite legal nesses casos. Lembrando que naquele momento, no final de outubro, a apuração restringia-se a um único caso. A direção da escola só tomaria conhecimento de outras denúncias envolvendo o professor no início de janeiro, quando ele foi afastado das atividades”.

Sobre o requerimento do vereador William Gentil, a assessoria informou que o Executivo vai aguardar o documento e responderá dentro do prazo previsto, que é de 15 dias.

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