Maringá terá queda brusca nas temperaturas na primeira semana de maio
Para quem aguardava por dias mais frios, maio deve chegar com boas notícias. A previsão é que a primeira semana do mês em Maringá registre as menores temperaturas do ano na cidade.
Maio é considerado, climatologicamente, o início do período de seca no Brasil, e quando, normalmente, as primeiras massas de ar frio de origem polar começam a se aproximar do País.
Na semana que vem, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), Maringá pode registrar uma mudança brusca nas condições climáticas. As temperaturas que têm se mantido altas nos últimos dias devem cair repentinamente.
Segundo o Simepar, isso vai ocorrer depois que áreas de instabilidade passarem pela região. Estão previstas pancadas de chuva na cidade na próxima terça-feira, 5. Nesse dia, as temperaturas começam a cair e variam entre 17°C e 21°C.
Na quarta-feira, 6, mesmo com a instabilidade ainda presente, as temperaturas continuam diminuindo. De acordo com o Simepar, variam entre 13°C e 23°C. Na quinta-feira, 7, é quando deve ocorrer a queda brusca nas temperaturas. A previsão mostra que a mínima será de apenas 7°C. Durante a tarde esquenta, mas a máxima não deve passar dos 20°C.
Na sexta-feira, 8, o amanhecer na cidade ainda promete ser ainda mais gelado, já que a mínima deve ser de 6°C. À tarde, o sol ajuda a elevar a temperatura e a máxima chega aos 21°C.
Se as previsões se confirmarem, Maringá poderá registrar a menor temperatura deste ano. Até agora, a mínima registrada em 2020 foi em 16 de abril, quando os termômetros marcaram 9,1°C. De acordo com o Simepar, além de ser a mais baixa do ano, a temperatura também foi a menor registrada no mês de abril desde 2017.
Clima frio pode contribuir para problemas respiratórios
As massas de ar frio que começam se formar nessa época do ano podem ser sinais de alerta para as temidas doenças respiratórias. A pneumologista e diretora da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Fernanda Miranda, explicou à Agência Brasil que, para quem já tem algum tipo de condição respiratória como asma ou enfisema, o clima mais frio pode provocar uma piora dos sintomas.
A queda nas temperaturas também contribui para uma maior circulação de viroses e doenças infecciosas, já que as pessoas tendem a permanecer em locais fechados. “A aglomeração facilita a transmissão e as partículas ficam suspensas por mais tempo no período seco, facilitando a inalação de vírus e bactérias”, explicou. “Durante esse período, é importante que as pessoas bebam muito líquido, usem hidratante corporal e soro nasal para manter as narinas bem hidratadas, além de evitar banhos quentes, que podem desidratar a pele. E, claro, tomar a vacina contra a gripe”, completou.
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