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23 de abril de 2024

MP apura suposta manipulação de horários de plantões médicos do HU


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 05/09/2019 às 12h15 Atualizado 24/02/2023 às 03h32
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O Ministério Público investiga uma suposta manipulação nos horários de plantões médicos do Hospital Universitário (HU) de Maringá. A denúncia está sendo apurada pela promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público.

O promotor Leonardo da Silva Vilhena explicou que o caso foi repassado pela promotoria da Saúde, que após receber muitas reclamações de atendimentos prestados no HU, entendeu que havia elementos para uma investigação mais aprofundada.

A própria promotora de Justiça da Saúde, Michele Nader, visitou o hospital numa manhã de sábado em 2018 para verificar o atendimento prestado à população. No argumento da denúncia, a promotora cita o exemplo de um paciente que chegou ao Pronto Socorro com problemas de visão e naquele momento não havia oftalmologista de plantão.

Ainda de acordo com a Promotoria, o único retinólogo do hospital cumpre uma jornada de trabalho de 24 horas seguidas. Portanto, fica disponível ao hospital apenas um dia da semana. A promotoria questiona por que não distribuir essas horas ao longo da semana.

O que o Ministério Público quer apurar é se a escala de plantões atende interesses particulares dos servidores, em vez de se preocupar com que é melhor para a população, diz o promotor Leonardo Vilhena.

“O objeto desse inquérito nós fixamos em dois pontos principais: primeiro, o cumprimento da jornada de trabalho tanto pelos médicos, servidores do hospital, como também pelos médicos professores; e segundo, de acordo com a denúncia, é uma possível manipulação das escalas de trabalho de modo a atender mais os interesses particulares desses médicos do que propriamente o interesse da população” detalha o promotor. 

Segundo ele, um ofício foi expedido para que a promotoria entenda como é feito o registro de expediente dos profissionais do HU. Ouça na reportagem

A CBN entrou em contato com a assessoria de imprensa do Hospital Universitário de Maringá. De acordo com o hospital, o ofício enviado pela promotoria ainda não chegou à superintendência. Mas assim que chegar, o HUM irá encaminhar os dados requisitados e poderá se pronunciar.

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