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23 de abril de 2024

Movimento negro realiza ato por cotas raciais


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 16/05/2019 às 22h36 Atualizado 22/02/2023 às 01h38
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O Coletivo negro Yalodê-Badá realizou um ato pedindo cotas raciais na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Além do grupo, pessoas ligadas a movimentos sociais, estudantes e professores que apoiam a causa se reuniram em frente à Biblioteca Central da Universidade Estadual de Maringá. Foi na noite desta quinta-feira (16). Havia cartazes e faixas pedindo o maior acesso de alunos negros na instituição. Houve falas e manifestações artísticas.

O fato de o dia 13 de maio ser marcado como a data da abolição também foi lembrado no ato – mas como dia de luta. E também as cotas raciais, uma demanda de muito tempo, disse Amanda Lima, membro do coletivo, em entrevista à CBN Maringá.

No fim do ano passado, um grupo de oito pessoas foi formado para discutir a implantação do sistema de cotas raciais na UEM. São sete professores, um deles negro, que representam cada um dos centros que a UEM tem, mais uma estudante.

O grupo foi criado a pedido da Câmara de Graduação, composta pelos coordenadores dos cursos de graduação, que discute temas relativos a essa área na UEM. A relatoria de um projeto costumeiramente é feita por um único relator. Como o sistema de cotas raciais é visto como algo polêmico, a Câmara optou por formar uma comissão para haver um debate mais amplo.

O pedido de cotas raciais foi organizado pelo movimento negro de Maringá – principalmente o Yalodê Badá, com o apoio de movimentos sociais. A proposta foi feita oficialmente em setembro.

O que se sabe é que já existe uma decisão interna – que não é favorável à adesão ampla das cotas raciais

A CBN procurou o presidente do grupo de relatores nesta semana, mas ele disse que não se manifestaria no momento. Mesmo após a comissão tomar uma decisão, uma série de trâmites burocráticos deve ser feita.

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