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20 de abril de 2024

Padre monsenhor Orivaldo Robles morre aos 77 anos, em Maringá


Por Redação GMC Publicado 21/01/2019 às 12h16 Atualizado 19/02/2023 às 17h21
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Faleceu na manhã desta segunda-feira (21), o monsenhor Orivaldo Robles, que desde 2009 exercia a função de vigário paroquial da Catedral Metropolitana de Maringá. O religioso foi encontrado morto na casa paroquial, por isso o horário e a causa da morte ainda estão sendo investigados.

O velório será realizado na Catedral no início da noite. Em breve, detalhes sobre o horário preciso do início do velório e das missas de Corpo Presente serão divulgados, segundo informou a Arquidiocese de Maringá.

Em 2014, o religioso chegou a ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), vítima de uma pneumonia. Já em maio de 2018, ele passou mal durante uma celebração e precisou ser hospitalizado.

Trajetória

Filho de Antônio Robles (1914-1982) e de Luzia Gonsales Robles (1916-2010). Nasceu em Polôni (SP), em 6 de maio de 1941.

No Estado de São Paulo, cursou o 1º grau em Jales e Polôni e ingressou no Seminário Nossa Senhora da Paz, na cidade de São José do Rio Preto, em 1953. Com a mudança da família para o Paraná (1957), veio concluir o antigo segundo grau no Seminário São José, em Curitiba. Ainda em Curitiba cursou Filosofia e Teologia. Foi ordenado padre por Dom Jaime Luiz Coelho, em Maringá, no dia 07 de dezembro de 1966. Tem o curso de Filosofia reconhecido pela USP.

Lecionou no Colégio Estadual Dr. Gastão Vidigal, e no Instituto de Educação, em Maringá, assim como em Estabelecimentos oficiais de ensino de Paranacity (Ginásio e Escola Normal), quando pároco daquela cidade (1970-72).

Por quase onze anos trabalhou como pároco de Marialva, de onde saiu no início de 1983 para assumir, pelo espaço de seis anos, o cargo de reitor do Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora da Glória – Instituto de Filosofia de Maringá. Em Bogotá (Colômbia) e em Toluca (México) participou do IV e do V Cursos para Formadores, promovidos pelo DEVYM – Departamento de Vocaciones y Ministerios, do CELAM – Conselho Episcopal Latino-americano.

Em 22 de janeiro de 1989 assumiu a Paróquia Santa Maria Goretti, em Maringá, onde trabalhou por mais de 20 anos. Por ocasião do cinquentenário da Diocese de Maringá, em 2007, publicou o livro “A Igreja que Brotou da Mata – Os 50 anos da Diocese de Maringá”, com 352 páginas, que narra a história da Igreja Católica, desde 1610, no Norte do Paraná, especialmente na região de Maringá. Em 2012 teve publicado o livro “Celeiro Desprovido”, com 270 páginas, contendo 118 crônicas e artigos escritos desde 1995.

Missa

Orivaldo celebrou uma missa neste domingo (20), na Catedral, onde na celebração litúrgica abordou a primeira manifestação pública de Jesus, a pedido de Maria. Em sua homilia na Catedral de Maringá, Padre Orivaldo Robles ressaltou a importância da devoção a Nossa Senhora e de ouvir e atender o que ela disse, “Faça o que ele mandou”, seguindo o evangelho e a mensagem de salvação de Jesus Cristo.

Hoje a celebração litúrgica nos trás no evangelho de São João as #BodasdeCaná, a primeira manifestação pública de Jesus, a pedido de Maria, nossa Intercessora. Em sua homilia na Catedral de Maringá, Padre Orivaldo Robles ressalta a importância da devoção a Nossa Senhora e de ouvir e atender o que ela disse, “Faça o que ele mandou”, seguindo o evangelho e a mensagem de salvação de Jesus Cristo.

“Se vocês forem notar os milagres e momentos de feitos extraordinários de Jesus, para ele, esse não era o objetivo primeiro de sua missão. Jesus não era um mágico, um fazedor de milagres, alguém que pelo seu amor faz coisas miraculosas para diminuir o sofrimento das pessoas. Não é assim. Jesus se utiliza dos seus feitos miraculosos em vista de alguma coisa mais importante”, afirmou.

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