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19 de abril de 2024

Meio Ambiente reforça apelo para proteção dos animais silvestres


Por Redação GMC Online Publicado 26/01/2019 às 19h52 Atualizado 19/02/2023 às 18h51
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Denúncia de maus tratos contra um dos pavões do Parque do Ingá revoltou visitantes e servidores municipais da reserva. Sob investigação da Polícia Civil, duas mulheres retiraram as penas do animal que é uma das principais atrações da fauna do parque. Os trabalhos de educação ambiental e as rondas da Guarda Municipal de Maringá serão intensificados.

“Visitantes não apenas locais, mas inclusive de outros estados tiram fotos, contemplam e se maravilham com a beleza do pavão. As denúncias relatam que uma das agressoras pisava na cauda do animal para a outra retirar as penas. É revoltante essa situação, lembrando que essas aves também sentem dor”, afirma o gerente de Parques da Secretaria de Meio Ambiente e Bem Estar Animal (Sema), Adeilson Silva.

A Sema orienta ainda os visitantes a não tocar nas aves nem mesmo recolher as penas caídas naturalmente, o que geralmente acontece no inverno. A alimentação também é proibida. Quando não fornecida pela Sema, a dieta alimentar das espécies do Parque do Ingá como sementes, goma de árvores e insetos é encontrada na própria reserva.

“As pessoas acreditam que estão ajudando os animais fornecendo biscoitos, bolachas, salgadinhos e outros produtos industrializados. Esse comportamento altera o hábito dos animais, com os macacos-prego que saem dos parques à procura de comida e acabam atropelados”, enfatiza Adeilson Silva.

Vale lembrar que os animais silvestres podem transmitir doenças aos seres humanos, dentre elas a raiva, também oferecendo riscos como mordidas e arranhões. Os próprios animais também não estão imunes a essa relação e os macacos por exemplo, podem contrair doenças dos seres humanos, algumas fatais.

O plano de manejo do Parque do Ingá é revisado para otimizar a gestão da reserva, estabelecendo diretrizes de proteção e atualizando um inventário da fauna e flora. O estudo é realizado por biólogos da Sema e Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Uningá.

Por assessoria de comunicação – Prefeitura de Maringá

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