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20 de abril de 2024

Empresa de Maringá é a maior exportadora de mel do Brasil


Por Nailena Faian Publicado 03/10/2019 às 18h22 Atualizado 24/02/2023 às 11h32
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Há dois anos um empresário de Maringá se consagra como o maior exportador de mel do Brasil. Carlos Alberto Domingues hoje tem 59 anos, mas o trabalho com as abelhas começou cedo, quando ainda estava na graduação e precisava de um emprego para custear os estudos.

Nesta quinta-feira (3) quando é comemorado o Dia das Abelhas, vamos contar a história de Domingues, que nasceu em Apucarana, mas que se considera maringaense de coração já que mora na cidade desde quando ingressou na Universidade Estadual de Maringá (UEM), em 1983.

Ele se formou na instituição como zootecnista. Foi durante a graduação que ingressou na apicultura como produtor, o que lhe rendeu – além do sucesso progressivo –  centenas de picadas de abelhas.

As vendas foram crescendo e em 1994 surgiu a “Supermel”. Só no ano passado, a fábrica exportou 6 mil toneladas. A expectativa é fechar este ano com a exportação de 8 mil toneladas do produto, que é enviado para a Inglaterra, Canadá, Austrália, Alemanha, Espanha, entre tantos outros países.

Domingues conta que hoje o valor da tonelada do mel no mercado internacional está entre R$ 1,7 mil a R$ 2 mil dólares, abaixo do valor praticado em anos anteriores.

A “Supermel” também é destaque na distribuição nacional. São cerca de 150 a 200 mil quilos vendidos por ano em quase todos os estados do país, com excessão do nordeste. O valor representa 20% de todo o mel que é comercializado no Brasil.

“Vendemos o mel para redes de supermercado, farmácias e também para indústrias de alimentos que têm como base o mel”, explica Domingues.

A fábrica fica no Jardim Copacana II e emprega 50 funcionários. A quantidade é pequena, explica Domingues, porque todo o processo de seleção e processamento do produto é automatizado. 

Além disso, a empresa conta com uma carteira de 3 mil apicultores no Brasil e cerca de 40% deles são do Paraná. O segredo para o sucesso é gostar do que faz, confessa ele. 

“Fui crescendo aos poucos, sendo honesto e correto. Sempre me preocupando com a qualidade do que estava vendendo, sempre pensando no apicultor e também mantendo humildade e simplicidade”, finaliza. 

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