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19 de abril de 2024

Maringá: uma nova casa para 37 refugiados venezuelanos


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 09/07/2019 às 20h11 Atualizado 23/02/2023 às 11h02
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Uma nova vida. É isso que 37 venezuelanos querem. O grupo desembarcou em Maringá, norte do Paraná, nesta terça-feira (08). Esses homens depois de terem deixado a Venezuela, ficaram em Boa Vista, Roraima. Vieram ao Paraná em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). As informações são da CBN Maringá.

A cabeça nas nuvens foi só por conta do voo. O foco é construir um futuro melhor.

Na mala, algumas roupas e muitos sonhos. Os venezuelanos deixaram a terra natal por conta da da crise que o país tem vivido. No Brasil, se instalaram na Missão Acolhida, montada pelo Governo Federal, sob a responsabilidade do Exército.

Vieram a Maringá com CPF, Carteira de Trabalho e emprego garantido.

A Transpanorama, empresa maringaense com 1.200 motoristas, selecionou 37 para trabalhar. Trinta e seis como motoristas folguistas e um como auxiliar administrativo. Todos com experiência no cargo, aprovados após uma seleção. O piso salarial é de R$ 1.900.

A empresa não encontra motoristas que querem ser folguistas: que trabalhem em feriados também. Aí, uniu o útil ao agradável: encontrou mão de obra interessasa e ainda ajudou quem veio tentar a vida no Brasil.

Os 37 homens terão abrigo por 60 dias em Maringá. Período em que os venezuelanos passarão por treinamentos, explicou o gerente da Transpanorama, Jean Sagals.

A terra nova, Maringá, é desconhecida. No desembarque, o choro se misturou ao riso. Abraços de pessoas hoje estranhas.

A emoção o resultado de o desejo de um futuro melhor, disse o venezuelano Richard José Paez, há mais de um ano no Brasil. Os cinco 5 filhos e a esposa estão em Boa Vista. Ele passou todo esse período desempregado. O motorista quer trazê-los no futuro. Por isso não pode falhar, disse.

Há cerca de um mês no Brasil, Arseno Gonzalez já está bem no país. Não pode falar mal da Venezuela – mas o foco é no agora, falou.

Os venezuelanos foram recebidos por autoridades civis e militares. A Transpanorama realizou também uma celebração ecumênica. Para matar um pouco da saudade de casa, o hino nacional venezuelano foi entoado.

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