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16 de abril de 2024

Maringá: ‘Queda em ranking não significa piora’, avalia economista


Por Redação GMC Publicado 16/10/2019 às 19h30 Atualizado 24/02/2023 às 14h49
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Maringá foi considerada a 21ª melhor cidade para fazer negócios em ranking divulgado na semana passada. O estudo foi produzido pela Urban Systems para a revista Exame. Em comparação com o ranking do ano passado, a cidade perdeu 12 posições, já que antes ocupava a 9ª posição. 

O estudo analisa municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. Portanto, das 5.570 cidades, apenas 317 foram consideradas. Para chegar na pontuação de cada cidade, o estudo analisa quatro eixos: desenvolvimento econômico, capital humano, desenvolvimento social e infraestrutura.

Para enteder a queda de posições de Maringá no ranking, o portal conversou com a economista do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), Yasmine da Mata Mendonça. Ela analisou o estudo e chegou a conclusão de que apesar da cidade ter perdido posições, não significa que está pior do que em 2018, mas sim que outros municípios evoluíram mais.

Nos eixos de desenvolvimento econômico e desenvolvimento social Maringá ganhou posições, enquanto nos eixos capital humano e infraestrutura decaiu. 

“Quando olhamos o índice capital humano, vemos que a cidade perdeu três posições, saindo de 27 em 2018 para 30 em 2019. Esse índice considera a quantidade de pessoas no mercado de trabalho com ensino superior, renda média dos trabalhadores, entre outros. Quanto mais a gente estiver perto do ideal – não que estejamos – mais difícil fica também. Por exemplo, é considerada a despesa municipal com educação. Então se nós já gastamos muito com educação, há pouco espaço para aumentar o gasto. Outros municípios que gastam pouco aumentam e sobem nessa posição”, analisa Yasmine.

A economista também destaca o crescimento de Maringá no eixo de desenvolvimento econômico.

“Foi muito bom porque subiu consideravelmente. Em 2018 a cidade estava na posição 33 e agora foi para 19. Esse eixo relaciona dados financeiros como disponibilidade de depósitos em poupança, diversidade econômica, que é a quantidade de empresas de diversos setores que a cidade tem, PIB per capita, crescimento do PIB, geração de empregos, que também é geração de renda, entre outros”, avalia.

A reportagem contatou a prefeitura para comentar o posicionamento da cidade no ranking, mas a assessoria de imprensa informou que a administração não vai se manifestar sobre o assunto.

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