Inscrições para Colégio da PM terminam na sexta; 800 estão na fila
O prazo para inscrições no Colégio da Polícia Militar em Maringá termina na próxima sexta-feira (23) e 800 interessados já se inscreveram para realizar a prova do processo seletivo. A maior parte é por estudantes que ingressarão no 6° ano do Ensino Fundamental.
Segundo a 1° Tenente Kelly Cristina Camargo Chagas, que será chefe da divisão de ensino, essas inscrições não foram todas homologadas, pois alguns ainda não efetuaram o pagamento da taxa. As inscrições custam R$ 90.
Ainda conforme a tenente, os melhores colocados na prova vão preencher as 150 vagas disponíveis para estudar no colégio, que começa a funcionar em 2019.
A escola da PM será instalada nas dependências do atual Colégio Estadual João XXIII, na Zona 8, que atende 1.200 alunos do ensino Fundamental e Médio.
A prova do processo seletivo será realizada no dia 16 de dezembro e será escrita e com questões objetivas de múltipla escolha sobre as disciplinas de matemática, língua portuguesa, ciências, geografia, história, além da produção de texto.
De acordo com a 1ª tenente Kelly Cristina, as aulas não serão em período integral, mas serão oferecidas aulas de música e esportes no contra turno. Os professores do estado serão mantidos para o ensino regular e alguns policiais capacitados auxiliarão nas aulas do contra turno, conforme a tenente. Os uniformes não serão disponibilizados pelo estado.
Kelly explica que a maioria dos alunos que já estudavam no colégio João XXIII optou por permanecer na instituição. Eles tinham essa opção e não precisariam passar pelo processo seletivo para disputar uma vaga. Das novas vagas, 50% são destinadas a filhos de policiais militares.
Além de Maringá, Cornélio Procópio também começará as atividades letivas do Colégio da Polícia Militar no próximo ano. Nesta segunda-feira (5), a governadora Cida Borghetti formalizou o lançamento dos editais de seleção dos alunos.
Documento assinado pela governadora também indica o comandante da unidade. Em Maringá será o capitão José Renato Mildemberger.
Conforme a comandante da PM, coronel Audilene Dias Rocha, as escolas vão passar por reformas estruturais, além de outras mudanças, como a obrigatoriedade do uniforme. “A gente procura incentivar a prática esportiva que é feita no contraturno, a questão do civismo, de respeito aos mais velhos, além da disciplina para que os alunos possam enfrentar os desafios do futuro”, afirmou.
Segundo a PM, a proposta pedagógica do Colégio da PM será a mesma da rede estadual de ensino, elaborada pela Secretaria de Estado da Educação. Os professores, equipe pedagógica e agentes de apoio (Agentes Educacionais I e II), além da merenda e recursos do Fundo Rotativo serão cedidos pela Secretaria da Educação. Os diretores-gerais, diretores auxiliares e secretários serão cedidos pela Polícia Militar.
Maringá também terá um Colégio da Vila Militar. Este será particular e instalado nas dependências da Faculdade de Engenharias e Arquitetura (Feitep). Esse também começará a funcionar a partir do ano que vem.
