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25 de abril de 2024

Homem joga carro contra ex-namorada e acaba preso em Maringá; VÍDEO


Por Nailena Faian, com colaboração de Monique Manganaro Publicado 14/02/2020 às 16h56 Atualizado 24/02/2023 às 00h47
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Foi preso nessa quinta-feira, 13, o homem que jogou o carro dele contra o da ex-namorada em Maringá, na última segunda-feira, 10. Uma câmera de segurança registrou o momento da batida (veja no vídeo acima).

A colisão ocorreu na Rua Saldanha Marinho, na Zona 7. Conforme as imagens, os dois carros seguiam pela mesma via, momento em que um deles fecha o outro. A mulher que conduzia o veículo acabou perdendo o controle da direção, atingindo a fachada de uma loja.

Apesar do susto, ninguém se feriu. O motorista que provocou o acidente foi embora sem prestar socorro à ex-namorada.

Segundo a polícia, após o acidente o homem ainda foi até a casa da ex-namorada e a agrediu com socos e chutes, ocasionando várias lesões na vítima.

Um mandado de prisão preventiva contra ele foi expedido, mas antes da polícia cumpri-lo, o motorista se apresentou na delegacia acompanhado de um advogado. Durante interrogatório ele confirmou ser o causador do acidente.

“Ele disse que a intenção não era machucá-la ou matá-la, mas impedir que prosseguisse em direção a Avenida Mandacaru e cruzasse sem olhar e assim viesse a colidir com algum veículo”, detalhou a delegada da Mulher, Luana Louzada Pereira Lopes.

De acordo com ela, o homem pode responder por tentativa de feminicídio, injúria, ameaça, dano, violação de domicílio, cárcere privado e invasão de dispositivo eletrônico.

O que diz a defesa

A defesa do motorista afirmou que a prisão do cliente “deu-se voluntariamente, visando contribuir para a escorreita apuração dos fatos, inclusive a partir da apresentação de sua versão acerca dos mesmos”.

A defesa também afirmou que irá se esforçar para reverter a prisão.

“Avalia, não obstante, que a prisão preventiva é injustificada, sobretudo diante de sua sincera vontade, já demonstrada concretamente a partir de sua espontânea apresentação à Polícia Civil local, de não furtar-se de suas responsabilidades, quaisquer que sejam elas. Envidará, nesse sentido, todos os esforços para a reversão deste quadro, admitindo que o cliente responda ao processo em liberdade, como ainda lhe garante a Constituição Federal. A defesa registra ainda que a hipótese de feminicídio tentado não condiz com o que se passou na realidade. O curso das investigações o demonstrará”, diz a nota enviada à imprensa.

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