Greve: Comércio próximo à UEM vê o faturamento despencar
Após a greve, que começou em 26 de junho, o comércio próximo à Universidade Estadual de Maringá (UEM) perdeu, no período, em média 70% do faturamento. Com os servidores da universidade de braços cruzados, lojas e lanchonetes viram os clientes sumir. Para comerciantes, a paralisação é pior do que o período de férias.
Portões fechados, poucos acadêmicos circulando pela UEM. A principal avenida próxima ao campus, a Lauro Werneck, também está vazia. No local ficam lojas, livrarias, papelarias e lanchonetes que dependem do movimento dos estudantes.
Assim, com a greve, os comerciantes amargam prejuízo. E não é pouco. O faturamento caiu em média 70%. Para alguns, a saída foi fechar as portas durante a paralisação.
A Elaine Bifon torce para que a greve termine logo. No caso dela a queda no movimento é de mais de 50%.
“Se olhar, você vai ver que tem portas que fecharam durante a greve e não abriram até hoje. Não tem movimento nenhum. A nossa rua é totalmente dependente do movimento na UEM. No recesso, a gente ainda tem um movimentozinho. A gente fecha uns 20 dias, volta e tem um movimento dos funcionários que trabalham sem as férias”, diz.
Na lanchonete da Regina dos Santos, o prejuízo é ainda maior. Ela diz que não há movimento algum.
“A gente abre por abrir. Mas vender, nada. Muito pior que recesso. Não vemos ninguém passar por aqui. Estamos torcendo para a greve terminar logo. Uma confeitaria fechou por causa da greve”, revelou.
Se a UEM para, tudo para no comércio local diz Élcio Mendes, que está de braços cruzados por falta de cliente.
“Está bem parado. O movimento é praticamente quase que zero. A Zona 7 sobrevive em função da UEM. Se a UEM para, praticamente para tudo.”