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18 de abril de 2024

Em Maringá, Ceasa doa 1,2 mil toneladas de alimentos por ano


Por Nailena Faian, com AEN Publicado 11/03/2019 às 20h11 Atualizado 20/02/2023 às 12h39
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Todo mês, cerca de 108 mil quilos de hortigranjeiros da Ceasa, em Maringá, que seriam jogados fora, vão parar na mesa de entidade filantrópicas. Atualmente são 42 entidades cadastradas que recebem as doações do Banco de Alimentos. Isso quer dizer que aproximadamente 8 mil pessoas são beneficiadas mensalmente.

São frutas, legumes e folhosas doadas para instituições da cidade e da região que atendem crianças, moradores de rua, ONGs e igrejas.

“A gente faz uma triagem para ver se a entidade precisa mesmo. Caso seja aprovada, elas são cadastradas e de segunda a sábado eles vêm buscar aqui. Recebemos representantes de 7 a 10 entidades por dia”, explica o gerente da Ceasa de Maringá, Paulo Cesar Venturin.

Por ano, a Ceasa de Maringá doa, em média, 1,2 mil toneladas de hortigranjeiros para as entidades. “São produtos em perfeito estado para serem consumidos. Eles não perderam o valor nutricional, somente o valor comercial”, explica Venturin.

No Paraná a Ceasa tem cinco unidades. Além de Maringá, há em Londrina, Curitiba, Foz do Iguaçu e Cascavel. Por ano, o Banco de Alimentos dessas cinco unidades aproveita, em média, 4,6 mil toneladas de hortigranjeiros, beneficiando aproximadamente 194 mil pessoas.

O programa funciona em parceria com produtores e permissionários que cedem os produtos para as entidades. No estado são 453 entidades cadastradas.

Os Bancos de Alimentos da Ceasa passarão, neste ano, por uma modernização que vai permitir o processamento dos alimentos no local, aumentando a validade dos produtos. A ideia é criar um estoque de alimentos embalados a vácuo para também atender casos de calamidade pública.“A doação é sazonal, tem dia que não há produtos suficientes. Com o processamento, teremos possibilidade de dar um atendimento mais uniforme às entidades e também em situações de desastre”, afirma o diretor agrocomercial da Ceasa, Paulo da Nova.

A previsão é que Curitiba já comece o processamento dos alimentos no próximo semestre, enquanto nas unidades do interior a modernização deve acontecer até o final do ano. Quando um município decretar situação de emergência ou estado de calamidade pública, os alimentos serão encaminhados da unidade mais próxima. 

CADASTRO

Para fazer o cadastro no Banco de Alimentos, as entidades sociais precisam reunir uma série de documentos, levar até a unidade ou encaminhar para o e-mail bancodealimentos@ceasa.pr.gov.br.

São necessários o estatuto da instituição, ata de posse da atual diretoria, CNPJ, alvará de funcionamento, comprovante de endereço, registro no conselho setorial ou título de utilidade pública e licença da vigilância sanitária para quem for cozinhar os produtos no local. Os formulários de cadastro estão disponíveis neste link.

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