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24 de abril de 2024

CPI da Saúde: maioria dos vereadores se posiciona a favor


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 25/05/2020 às 14h28 Atualizado 22/02/2023 às 23h38
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Pelo menos dez vereadores já se posicionaram a favor de uma investigação sobre as compras feitas pela Secretaria de Saúde, segundo apurou a repoertagem. Outros cinco vereadores não responderam.

Na tarde desta segunda-feira, 25, haverá a assinatura de um requerimento pedindo a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI). Não se sabe bem qual requerimento será assinado. Porque além do requerimento proposto inicialmente pelos vereadores William Gentil e Dr. Jamal, outros vereadores já disseram que vão apresentar um pedido de abertura de CPI.

Os vereadores estão dispostos a apurar valores pagos pela Secretaria de Saúde após a declaração do secretário Jair Biatto de que a prefeitura paga até três vezes mais do que a iniciativa privada pelo mesmo produto, e citou o exemplo do antibiótico.

O secretário disse isso na sessão da Câmara de quinta-feira passada, 21. Na sexta-feira, 22, em coletiva de imprensa, Jair Biatto se explicou.

O secretário disse que para toda a compra feita há uma cotação de preços. Acontece que os fornecedores, sabendo que a venda será para um órgão público, jogam os valores no alto, acima do preço de mercado.

O secretário sabe que o valor está acima do preço de mercado porque também trabalha num hospital particular. Ele disse na Câmara que a prática é comum em todo o país.

Segundo o presidente da Câmara, Mário Hossokawa, embora a cidade esteja em meio a uma pandemia, a CPI será aberta.

“É muito lamentável a gente ter que abrir uma CPI num momento tão difícil que a cidade está enfrentando com essa pandemia, cada dia mais aumentando o número de infectados, mas diante do que o secretário disse […], nós entendemos que há necessidade, precisamos abrir uma CPI para investigar o que ele disse”.

Sobre qual requerimento afinal será aprovado, Hossokawa diz que a CPI precisa ter um objeto bem definido e possível de ser apurado no prazo de 90 dias.

“No caso, por exemplo, nós vamos investigar o que disse o secretário, não podemos fazer uma CPI generalizando para investigar a Prefeitura inteira […], e, também, investigar todas as secretarias, se não nós vamos passar o ano todo fazendo essa investigação e não pode fazer dessa forma, então tem que ser com um prazo determinado e, também, o fato que vai ser investigado tem que ser colocado’, explica Hossokawa.

O requerimento com o pedido de abertura de CPI ainda não foi assinadop porque até domingo, 24, o sistema eletrônico da Câmara estava em manutenção.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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