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24 de abril de 2024

Coronavírus: Maringá completa 1 semana ‘a portas fechadas’


Por Victor Ramalho Publicado 27/03/2020 às 17h03 Atualizado 23/02/2023 às 15h14
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Nesta sexta-feira, 27, completam-se 7 dias desde o início do decreto Nº 445/2020 em Maringá, que estabeleceu o fechamento dos comércios e serviços não essenciais por 30 dias, como medida preventiva à propagação do novo coronavírus. 

No momento, apenas serviços essenciais, como supermercados, farmácias e postos de combustívies estão autorizados a funcionar, seguindo algumas recomendações. As medidas de prevenção, aliás, tiveram que ser endurecidas ao longo da semana, com a instauração de um ‘toque de recolher’ na cidade, que entrou em vigor na última segunda-feira, 23, e proíbe a circulaçao de pessoas nas ruas entre 21h e 5h.

Comerciantes protestam pela volta das atividades econômicas

A situação tem exautado os ânimos dos moradores. Para garantir o pleno cumprimento das normas, a Prefeitura colocou equipes de fiscalização nas ruas em horários estratégicos, para autuar comerciantes que insistem em abrir os estabelecimentos. Só no primeiro dia, 62 comerciantes foram notificados.

Na quinta-feira, 26, comerciantes de Maringá foram as ruas para realizar um ‘buzinaço’. O movimento foi em protesto as restrições impostas pelo prefeito Ulisses Maia. 15 entidades chegaram a, inclusive, assinar um manifesto entregue ao Executivo Municipal, pedindo a reabertura do comércio na cidade.

“Tem que haver um isolamento, mas não da forma como está sendo feito”, afirmou um dos presentes no protesto, identificado como Zenata.

Prefeito afirma que ‘não volta atrás’

Questionado sobre a rigidez das medidas, Ulisses Maia afirmou “estar aberto ao diálogo”, mas garantiu que não ‘afrouxará’ as medidas. Segundo o mandatário, o momento é de ter consciência.

“Não podemos dar brechas. Precisamos evitar ao máximo a circulação de pessoas. Recebemos pedidos de reabertura de lojas o tempo todo, mas não podemos abrir excessões”, afirmou em entrevista à CBN Maringá, na última terça-feira, 24.

O prefeito chegou a afirmar, inclusive, que a prioridade agora é cuidar da saúde das pessoas, e depois pensar nas questões econômicas.

“Ter emprego se estiver morto não vai fazer diferença. Precisamos nos precaver, cuidar da vida das pessoas, e com a economia nos preocuparemos depois”, declarou na mesma entrevista.

Covid-19: 5 casos confirmados na ‘Cidade Canção’

Enquanto a cidade tenta evitar a propagação do vírus, as autoridades de saúde atualizam os casos. Segundo o boletim de quinta-feira, 26, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, 59 casos suspeitos de coronavírus estão sendo investigados. 

31 desses casos estão em internamento. Os outros 28 casos estão em isolamento domiciliar, mas continuam sendo monitordos.

Até o momento, 5 casos de coronavírus foram confirmados em Maringá.

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