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19 de abril de 2024

Confirmado segundo caso de morcego com raiva em Maringá


Por Nailena Faian Publicado 07/06/2019 às 17h55 Atualizado 22/02/2023 às 18h46
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A Diretoria de Vigilância em Saúde informou, nesta sexta-feira (7), que foi confirmado o segundo caso de morcego com raiva em Maringá. Ele foi encontrado morto dentro da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em abril, e exames realizados no Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen), em Curitiba, diagnosticaram o vírus.

Neste ano, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) recolheu 66 morcegos na área urbana de Maringá. Por determinação do Ministério da Saúde, toda vez que um é encontrado sem vida, é encaminhado ao Lacen para verificar se existe o vírus da raiva no animal.

“É comum identificar alguns morcegos com o vírus. Não há necessidade de nenhum alarme para isso. Só significa que o vírus circula entre os morcegos, mas, mesmo assim, a quantidade é baixa. A população não precisa se preocupar. A única coisa que é preciso é se prevenir, não tocando no morcego ao encontrá-lo morto ou caído e também vacinar os animais domésticos”, explica o diretor de Vigilância em Saúde, Eduardo Alcântara.

Ao encontrar um morcego morto ou ainda com vida caído no chão, a orientação é ligar para a Ouvidoria pelo 156 ou para o Disque-Saúde pelo 160. Já em casos de morcegos vivos habitando, por exemplo, o forro de imóveis, é possível entrar em contato com o Grupo de Estudos em Ecologia de Mamíferos e Educação Ambiental (Geemea), da UEM, pela página no Facebook. Os integrantes do grupo vão até o local para analisar o que pode ser feito.

Henrique Ortêncio Filho é professor doutor da UEM e integrante do Geemea. Ele ressalta que não há com o que se preocupar em relação ao caso de confirmação de raiva no morcego.

“Não é motivo para preocupação. Temos muitas árvores na cidade, é normal termos morcegos. O vírus circula entre os mamíferos, mas a quantidade é pequena. Além de que o principal transmissor de raiva no mundo é o cachorro, o morcego é o terceiro maior transmissor. Só que como eles são cercados por mitos e lendas, as pessoas ficam com medo. Mas só é passado tanto para a pessoa quanto para outro animal se ele for mordido, arranhado ou lambido”, diz.

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