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20 de abril de 2024

Reclamações sobre consórcios sobem 94% em Maringá


Por Nailena Faian Publicado 20/07/2018 às 16h25 Atualizado 17/02/2023 às 17h42
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Seja para comprar um carro, um imóvel ou até colocar prótese de silicone nos seios, muitos brasileiros recorrem ao consórcio como uma maneira de fugir dos juros altos de um financiamento. Só que a opção mais barata pode dar “dor de cabeça”.

No primeiro semestre deste ano, o Procon de Maringá registrou um aumento de 94% nas reclamações de consórcios em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 97 queixas contra 50 em 2017.

Os dados foram divulgados pelo Procon nesta sexta-feira (20). A maioria das reclamações sobre consórcios é de valores indevidos cobrados, como juros, ou por conta do recebimento de valor inferior ao contratado.

O aumento significativo tem justificativa, explica o gerente de planejamento do Procon, Danilo Bueno. “No ano passado, fizemos fiscalizações em empresas de empréstimos consignados e essa ação foi divulgada. Então, muita gente que não sabia que o Procon atuava nessa área, passou a nos procurar”, diz.

Telefonia celular continua no topo das reclamações
Como de costume, o balanço do Procon mostra que as reclamações referentes à telefonia celular continuam no topo do ranking.

Dos 15.296 atendimentos realizados neste primeiro semestre, 18,47% eram queixas de telefonia móvel. “Nesse caso são reclamações por cobrança indevida, má prestação de serviço, a pessoa colocou crédito e o valor sumiu ou contratou um plano e está recebendo outro”, explica Bueno.

Em segundo lugar no ranking estão as queixas contra bancos, com 12,91% do total de atendimentos realizados. Em seguida vem a telefonia fixa (7,89%), cartão de crédito (7,64%), combo, que compreende os serviços de telefonia, internet e TV prestados por uma única empresa (5,58%),
seguido de outras reclamações (veja na tabela abaixo).

O índice de resolutividade do órgão foi de 91,56% de janeiro a junho deste ano. Dos 15.296 atendimentos prestados, 1.492 (8,44%) se converteram em processos administrativos.

O órgão também divulgou o número de audiências realizadas. Foram 677
neste primeiro semestre e 53,62% tiveram acordo.

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