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19 de abril de 2024

Concessionária não irá normalizar a tabela de horários por enquanto


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 23/04/2020 às 13h32 Atualizado 23/02/2023 às 09h03
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Os usuários do transporte coletivo reclamam de superlotação nos ônibus em Maringá. E reclamam também que os horários são muito espaçados.

Quem perde um ônibus, só consegue outro depois de esperar uma hora no mínimo. É que a concessionária do transporte coletivo está operando com a tabela de horários de sábado.

Esse ajuste foi autorizado pela Secretaria de Mobilidade Urbana porque a empresa perdeu muitos usuários após o isolamento social.

Com a retomada de algumas atividades econômicas o fluxo de passageiros voltou a aumentar, mas de acordo com o secretário Gilberto Purpur, ainda é 80% menor do que antes da pandemia.

“Maringá costumava transportar de 120 a 130 mil passageiros por dia, hoje, mal transporta 25.000 pessoas. Então, não dá para rodar com 100% da frota. A gente teve uma ociosidade muito grande e isso demanda muito gasto, tanto de motoristas, quanto de horas extras, como de combustível principalmente”

Sobre a lotação dos ônibus, o secretário explica que os fiscais da Semob estão monitorando com a ajuda dos próprios motoristas da TCCC. Mas existe diferença entre lotação e superlotação. Segundo o secretário, os ônibus foram projetados para ter mais passageiros em pé do que sentados, o que dá a impressão de lotação.

“Para uma situação normal, essa lotação também seria normal. Ocorre que com esse evento da pandemia, é óbvio que se pretende que exista menos gente trafegando dentro dos ônibus. Então, sempre que se nota uma lotação a mais a gente comunica a empresa para ela reforçar aquela linha com mais ônibus para que não exista tanta lotação. Geralmente esse reforço, naquela linha, é feita com um ônibus menor, porque não existe tantos passageiros para ser transportados no reforço.

[Sobre a diferença entre lotação e superlotação] Dentro do ônibus tem uma plaquinha dizendo qual é a lotação de passageiros sentados e passageiros em pé, aquela é a lotação do ônibus, não pode extrapolar aquela lotação em condições normais. Porém, como eu disse, nós estamos em uma época diferenciada, não é bom que se atinja a lotação dos ônibus, então, menos passageiros em pé”, explica o secretário.

Como não será possível viajar apenas sentado ou com distanciamento seguro entre os passageiros, as medidas de higiene são indispensáveis.

“É um local de maior risco, porque não tem como deixar as pessoas distantes uma das outras. Então é importante que a população se cuide mais também nos ônibus, quem puder carregar o álcool em gel, antes de entrar e depois de descer dos ônibus fazer a sua utilização. Usar sempre máscaras. E, ao chegar em casa, principalmente, tirar a roupa antes de entrar em casa e fazer toda a assepsia”, atenta Purpur.

A empresa higieniza corrimãos, bancos e assoalho dos ônibus após cada viagem.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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