Central de Intérprete de Libras ainda não foi implantada em Maringá
Uma lei de 2011 estabeleceu a criação da Central de Intérprete de Libras de Maringá, o que facilitaria a comunicação de surdos em várias situações do dia a dia. A central não chegou a funcionar, segundo o ex-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Ricardo Alexandre. “A lei foi sancionada pelo prefeito. O conselho fez todos os trâmites, mas a central ainda não foi implantada. O que existe hoje são parcerias com instituições privadas ou associações que disponibilizam intérpretes”, diz.
O serviço teria intérpretes que poderiam ser acionados online em diversas situações. Um surdo que precisa se comunicar ao chegar em um posto de saúde, por exemplo.
A linguagem de sinais ganhou visibilidade esta semana após o discurso em Libras da primeira-dama Michele Bolsonaro. O gesto despertou o interesse pelo assunto. Maringá tem um curso de graduação em Letras-Libras com formação em bacharel para intérpretes, e licenciatura para professores.
Há opções de cursos livres também. A Unicesumar está oferendo um curso de Libras online, básico e de graça. São 40 horas de curso a distância e a inscrição pode ser feita até dia 15 no site da instituição. A diretora-geral da primeira faculdade no Paraná a oferecer o curso, a Eficaz, Amanda Chaves, diz que a legislação abre o mercado de trabalho para os Intérpretes e melhora a vida dos deficientes.
