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25 de abril de 2024

Após 14 dias ‘presos’ no Equador, maringaenses voltam para casa


Por Monique Manganaro Publicado 03/04/2020 às 13h28 Atualizado 23/02/2023 às 13h37
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A sensação de estar em casa após dias de incertezas é de alívio. Nesta semana, os dois irmãos maringaenses que estavam “presos” no Equador, sem conseguir deixar o país, enfim retornaram ao Brasil.

“Foi difícil, foi tenso. Mas, ao mesmo tempo, tivemos momentos de alegria, de risadas”, relembrou Lucas Castilho de Araújo, de 29 anos, em entrevista ao GMC Online. Junto ao irmão Matheus Castilho de Araújo, de 23 anos, o maringaense ficou 22 dias em território equatoriano. Desse período, 14 dias foram confinados, cumprindo as regras de isolamento impostas pelo governo do país por causa da pandemia de coronavírus.

Os dois faziam uma viagem de turismo quando foram pegos de surpresa pelas normas de distanciamento social. Com voos cancelados, os maringaenses se depararam com a impossibilidade de retornar ao Brasil.

Em contato com outros brasileiros que enfrentavam a mesma situação, eles acionaram o governo brasileiro para pedir ajuda e buscar uma solução. Após dias de tratativas, a embaixada do Brasil em Quito conseguiu fretar um voo para os quase 160 brasileiros que tentavam voltar para casa.

O voo com destino a São Paulo decolou na segunda-feira, 30. Ao chegaram ao Brasil, apesar de encontrarem uma realidade mais branda do que a que viram no Equador, os dois se depararam com o aeroporto vazio, efeito da pandemia de Covid-19.

Apesar das dificuldades e do medo que os dois irmãos enfrentaram, a experiência deixou marcas positivas. Durante os dias isolados em outro país, fizeram amizades com os outros brasileiros que estavam na viagem. “São pessoas que a gente vai levar para o resto da vida. Foi uma experiência única”, afirmou Araújo.

Dentro dos protocolos recomendados pelas autoridades de saúde brasileiras está o cumprimento de quarentena de ao menos 14 dias para quem retornou de uma viagem internacional. Apesar de não terem recebido nenhuma recomendação direta sobre seguir esse protocolo, os irmãos dizem que vão cumprir a quarentena voluntariamente.

“Não tem nenhuma obrigatoriedade de quarentena, mas nós vamos respeitar, voluntariamente, porque sabemos dos riscos para as pessoas por termos passado por São Paulo, pelo aeroporto – mesmo estando vazio”, disse.

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