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05 de maio de 2024

70 lojas fecharam e 1.600 foram demitidos de shoppings em Maringá


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 06/05/2020 às 20h19 Atualizado 23/02/2023 às 04h13
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Fechados em decorrência da pandemia de coronavírus, os shoppings estão em dificuldades, segundo o Sindicato das Empresas do Comércio Estabelecidas em Shopping Centers de Maringá (Sindesc). Em Maringá, 70 lojas fecharam e 1.600 pessoas já foram demitidas.

O sindicato patronal representa oito shoppings: 5 de varejos e 3 atacadistas. São 16 mil empregos diretos e indiretos.

Nesta quarta-feira, 6, lojistas do setor foram até o Paço Municipal para cobrar a prefeitura e apresentar uma nota de repúdio. Segundo o presidente do sindicato, Max Silvestrelli, todas as medidas para a reabertura podem ser tomadas. Depende do poder publico agora.

“Querem salvar quantas vidas e matar quantas outras? O que vai se gerar com essas demissões, com o encerramento do sonho de ter o próprio negócio por parte dos lojistas que encerraram suas atividades e serão mais um na fila de desemprego nos próximos dias. Ontem questionaram que shopping não estaria preparado para trabalhar por questões de ar condicionado. Nossos ar condicionados são fan coil, trocados regularmente, isso não implica em nenhum risco para os nossos clientes e colaboradores. Tanto é que nós estamos lá trabalhando todo santo dia. Parece que cada dia se arruma uma desculpa para que nós não voltemos a trabalhar, e o nosso setor está entendendo que, por parte do poder público, isso está sendo uma coisa pessoal”, destacou

A presidente do sindicato dos trabalhadores em shopping em Maringá, Natalina Soprana, disse que todos querem voltar a trabalhar.

“Eu estou há 15 anos nos shoppings, administrações e sindicatos trabalham sempre muito unidos em prol da segurança do funcionário, empregador e cliente. Os shoppings têm os melhores projetos com segurança para nós trabalharmos. Não existe nenhuma irregularidade, e se tiver mais alguma para acrescentar, eu tenho certeza que essas administrações dos shoppings de atacado e varejo, e sindicatos patronal e dos funcionários, vão trabalhar juntos”, afirmou

Edson Scabora, vice-prefeito, disse entender os problemas, até porque é empresário. Ele falou que a prefeitura tem estudado formas de abrir o shopping sem tornar o local um atrativo para famílias. E que a decisão passa por um comitê que decide.

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