3 em cada 10 maringaenses pretendem economizar o 13º salário
O 13º salário é tão esperado pelos contribuintes quanto pelos comerciantes. Isso porque o dinheiro “extra” movimenta e economia, mesmo quando é usado para quitar dívidas. Em Maringá, 27% dos trabalhadores devem economizar esse dinheiro. A projeção é do economista João Ricardo Tonin, com base na pesquisa realizada em todas as capitais do país pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
Ainda segundo a análise do economista sobre o cenário maringaense, uma boa parte pretende comprar os presentes de Natal com o 13º salário: mais de 20%. Além disso, 17% devem utilizar o dinheiro para quitar dívidas em atraso e 11% devem destinar o benefício ao pagamento de impostos.
De acordo com Tonin, é importante que os gastos estejam na ponta do lápis com a aquisição do 13º salário. “Parte do salário deve ser destinado a quitação de dívidas e parte para investimento, para começar o próximo ano com o pé direito nas finanças pessoais”, afirma.
No Paraná, uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), reforça que a maior parte dos trabalhadores pretende quitar dívidas com o dinheiro extra. A opção foi citada por 33% dos paranaenses entrevistados.
Injeção na economia
Em Maringá, o salário extra deve injetar R$ 543 milhões na economia. De acordo com Tonin, o valor médio do 13º na cidade deve ser de R$ 2.286 e Maringá deve terminar o ano com 157 mil profissionais.
Pagamento
A primeira parcela do 13º salário deve ser paga até dia 30 de novembro e a segunda, até 20 de dezembro.
Já os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começaram a receber a última parte do 13º na de segunda-feira (26) e podem receber até o dia 7 de dezembro, junto com o benefício mensal.
O 13º salário existe há mais de 50 anos e o benefício foi instituído no ano de 1962, conforme o economista.
* As respostas dos consumidores podiam ser combinadas com outras, por isso o percentual soma mais de 100%.
Foto da capa: Cléber França/GMC Online