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19 de abril de 2024

Lembra dele? De volta, Pato foi titular na primeira temporada do time


Por Chrystian Iglecias Publicado 08/08/2019 às 19h55 Atualizado 23/02/2023 às 19h55
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Em 2013, o consagrado levantador Ricardinho, ídolo da seleção brasileira, retornava para Maringá, cidade onde começou a jogar profissionalmente, e trazia um presentão. Apaixonada por voleibol, a Cidade Canção voltava a ter uma equipe na elite nacional. Junto com ele, Ricardinho trouxe nomes como Lorena, Acácio e o argentino Quiroga.

A equipe, ainda como Moda Maringá, começou com o pé direito e logo na primeira temporada empolgou a torcida maringaense, alcançando os playoffs logo na estreia. Na ponta ofensiva da quadra, havia um paulista de 1,96m que, quando Ricardinho o explorava, a certeza de “virar a bola” era quase absoluta.

Estamos falando de Renato Russomano, o Pato. Natural de Santos (SP), o ponteiro, agora com 36 anos, retorna ao Maringá Vôlei para escrever uma nova página desta história após passar pelo vôlei italiano e pelo poderoso Sesi/SP, inclusive chegando à final da última Superliga diante do campeão Taubaté.

Dono de um dos melhores currículos do novo elenco do agora Denk Maringá Vôlei, Pato tem passagens, inclusive, pela seleção brasileira. Seu grande êxito com a camisa amarela foi a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Por clubes, o atleta fez história no inesquecível Cimed/SC, tricampeão da Superliga entre 2008 e 2010 e que acabou sumindo do cenário por falta de investimento de patrocinadores.

Mais experiente, Pato agora não chega como coadjuvante, e sim como um dos líderes do elenco do Maringá Vôlei e ao mesmo tempo como um atleta identificado com o torcedor. No próximo dia 23, na estreia da equipe no Paranaense contra o Foz, o ponteiro poderá pisar pela primeira vez na quadra do Chico Neto depois de quatro anos.

“Estou muito feliz de poder retornar ao Maringá, é uma cidade que sempre me acolheu muito bem. Passei momentos muito bons aqui, e esse carinho da torcida serve pra gente ter forças pra chegar aonde a gente quer chegar. Pretendo fazer a melhor temporada possível”, afirmou Pato.

Com a saída de Hugo, ponteiro titular e talvez o principal destaque do Maringá Vôlei na última temporada, Pato terá a missão de manter o nível em sua posição. Para quem fez o que fez de 2013 à 2015, não chega a ser um peso assim tão cruel. Ousado, Pato projetou até mesmo uma briga na parte de cima da tabela para o Denk Maringá.

“O Hugo é um excelente jogador, fez uma excelente temporada ano passado, ajudou o time chegar a várias colocações importantes, principalmente na Copa Brasil. A minha ideia é dar o melhor de mim mesmo, é difícil essa comparação. Quero fazer o melhor trabalho possível e eu acho que temos muitas condições de brigar lá em cima na tabela, porque não?”, indagou o ponteiro.

Nesta segunda passagem, Pato será o segundo jogador mais experiente da equipe. Com 36 anos, ele só “perde” para o líbero Danielzinho, 39. Por outro lado, jogadores como Lucas Borges, Lucas Bermudez e Gabriel Bertolini trazem a juventude que a diretoria procurava para a mesclagem do elenco.

“A gente tem jogadores de excelente qualidade aqui no Maringá. Uma mescla de jovens com jogadores mais experientes então acho que pode ser um ‘casamento’ muito interessante pra gente atingir o que a gente quer. Eu venho pra somar, pra ajudar a galera, poder dar um pouquinho da experiência que eu tive nas temporadas anteriores que eu joguei aqui. Temos tudo pra fazer uma excelente temporada”, projetou Pato.

Entre 2015 e 2017, Pato atuou no voleibol da Itália, que assim como o Brasil é potência no esporte. Defendendo o Revivre Milano e o Emma Villas Volley, o ponteiro pôde experimentar o que é jogar sob o barulho da torcida italiana. Culturalmente, o italiano é conhecido por ser um indivíduo passional, e no esporte não é diferente.

“Foi uma experiência incrível. O fato de eu ter descendência italiana ajudou para que eu fosse pra lá. O campeonato é fantástico, é uma paixão muito grande que a gente vê na Itália. Muitas equipes tradicionais, mais antigas que as brasileiras. Isso faz com que a torcida seja mais fiel, no sentindo de criar uma identidade grande. Mas Maringá é muito parecido, é a melhor torcida do Brasil! Espero que essa paixão do torcedor maringaense perdure por muito tempo”, desejou o novo-velho reforço.

A edição 2019/2020 da Superliga Masculina de Vôlei ainda não tem data definida para começar. Normalmente, porém, o início da competição se dá no mês de outubro. O Denk Maringá Vôlei será o único representante paranaense no principal campeonato do voleibol nacional.

Veja a lista de títulos de Renato Russomano 

Campeão Paulista
Campeão da Supercopa dos Campeões
Bicampeão da Copa Mercosul
Campeão dos Jogos do Interior/RS
Campeão Sul-Americano de Clubes
Bi-Vice-Campeão da Superliga
Vice-Campeão Catarinense
Campeão da Copa Santa Catarina
Campeão dos Jogos Abertos/SC/Etapa Siderópolis/Criciuma
Vice-Campeão Sul-Americano de Clubes
Pentacampeão Catarinense
Tricampeão da Superliga
Vice-Campeão da Copa São Paulo
Campeão dos Jogos Abertos/SP
Bicampeão Mundial Militar
Campeão da Copa Brasil
Bicampeão dos Jogos Mundiais Militares
Campeão Pan-Americano
Bi-Vice-Campeão Paulista
Campeão da Copa Ginástica/Asics Paquetá Esportes
Campeão da Copa A2/Itália
Vice-Campeão da Copa Brasil Campeão da Copa São Paulo

 

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