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16 de abril de 2024

Perto de semifinal após 17 anos, Palmeiras joga contra Colo-Colo


Por Folhapress Publicado 03/10/2018 às 13h02 Atualizado 18/02/2023 às 11h34
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O Palmeiras está muito próximo de chegar à semifinal da Libertadores, algo que não acontece há 17 anos. Para isso, basta assegurar nesta quarta (3), às 21h45, em casa, a vantagem conquistada no jogo de ida, quando venceu o Colo-Colo (CHI) por 2 a 0.

Caso garanta a classificação, o clube alviverde terá a oportunidade de uma revanche, independentemente de qual for o adversário do outro lado, que sairá do confronto entre Cruzeiro e Boca Juniors.

Apesar da vitória sobre o rival pelo Brasileiro no último domingo (28), a equipe paulista foi eliminada pela mineira na última quarta (26), no Mineirão, em jogo com briga generalizada e polêmicas relacionadas à arbitragem.

Caso o time argentino confirme a superioridade do primeiro jogo das quartas de final, quando venceu os cruzeirenses por 2 a 0 em La Bombonera, os palmeirenses terão o mesmo oponente de sua última semifinal na competição sul-americana, em 2001.

Naquela ocasião, o Palmeiras foi eliminado nos pênaltis após dois empates em 2 a 2, na Argentina e no Brasil.

Era o primeiro ano sem a Parmalat, patrocinadora que ajudou a levar o clube de volta à disputa por títulos na década de 1990 e à conquista da Libertadores em 1999.

Sem o aporte financeiro da multinacional italiana, o elenco palmeirense não tinha a mesma força de outrora, mas alguns nomes de peso ainda permaneciam na equipe, como o goleiro Marcos, o lateral direito Arce e o meia Alex.

No comando da equipe estava o gaúcho Celso Roth, contratado às pressas no início de março, a quatro dias da estreia na competição continental, para substituir Marco Aurélio, que não resistiu aos problemas de relacionamento com alguns jogadores e à pressão da torcida.

O treinador, mesmo sem ter montado o time para a temporada, levou-o até o confronto contra o Boca Juniors após passar por uma tranquila primeira fase e sofrer contra São Caetano (oitavas) e Cruzeiro (quartas), mas garantir em ambos os confrontos a vaga na disputa de pênaltis.

“Eu tinha um meio de campo com Magrão, Fernando e Alex, que eram os pilares. Na época, o Marcos era o melhor goleiro do Brasil, tinha o Lopes em grande fase, além do Muñoz, que sempre que entrava nos ajudava”, afirma Roth, atualmente sem clube.

No jogo de ida da semifinal, disputado em La Bombonera, a atuação do árbitro paraguaio Ubaldo Aquino -hoje assessor internacional de arbitragem da Conmebol- causou muita polêmica.

O juiz marcou pênalti inexistente do zagueiro Alexandre em Barijho quando os paulistas venciam por 1 a 0. Depois, não assinalou penalidade do goleiro Córdoba no palmeirense Fernando e deu cartão amarelo para o volante, posteriormente expulso.

“Fomos barbaramente prejudicados. Era para termos voltado para o Brasil com o resultado favorável [a partida terminou 2 a 2]. Na saída do estádio, no estacionamento, encontramos com ele [Aquino], que virou para mim e disse ‘ficou bom para todo mundo, profe'”, diz o técnico.

No jogo de volta, no antigo Parque Antárctica, o clima nas arquibancadas era pesado, de hostilidade ao trio de arbitragem, comandado pelo colombiano Oscar Ruiz. Houve até invasão de um torcedor, que acertou uma voadora no bandeira Daniel Wilson.

A situação do time palestrino ficou mais difícil com a expulsão do zagueiro Alexandre. O talento do meia Riquelme foi outro problema. O argentino fez o que quis com os defensores brasileiros.

Um novo 2 a 2 levou o jogo para a disputa de pênaltis. Alex, Arce e Basílio desperdiçaram suas cobranças, e o Palmeiras viu o sonho de sua terceira final consecutiva de Libertadores acabar diante do algoz da edição anterior.

Para Celso Roth, o atual elenco alviverde é o melhor do país e favorito ao título da competição sul-americana graças a Luiz Felipe Scolari.

“O Palmeiras resgatou com Felipão a harmonização, o gostar de estar junto. O grupo é forte e unido, com grandes chances de ser campeão”, diz.

Contra o Colo-Colo, o clube alviverde pode perder por um gol de diferença que ainda estará classificado. Se a derrota for por dois gols, a partida será decidida nos pênaltis.

O time chileno vem para o Brasil com os ex-palmeirenses Lucas Barrios e Valdivia, no entanto, sem o atacante Esteban Paredes, lesionado. O jogador de 38 anos é o artilheiro da equipe na temporada com 21 gols em 31 partidas, 3 deles pela Libertadores.

Scolari deve levar a campo seu time considerado titular, com peças diferentes das que vêm atuando no Brasileiro.
O goleiro Weverton, os zagueiros Edu Dracena e Antonio Carlos, o meia Moisés e o atacante Borja devem retornar contra o Colo-Colo.

Deyverson está liberado para jogar após cumprir suspensão no jogo de ida. Ele havia sido expulso no confronto contra o Cerro Porteño.

O volante Felipe Melo, que também levou cartão vermelho ante os paraguaios, é desfalque certo. A Conmebol o puniu com dois jogos de suspensão pela entrada violenta.

Confira as escalações dos times: 

PALMEIRAS
Weverton; Mayke, Antônio Carlos, Edu Dracena, Diogo Barbosa; Thiago Santos, Bruno Henrique, Moisés; Willian, Borja, Dudu. T.: Luiz Felipe Scolari

COLO-COLO
Orión; Zaldivia, Barroso, Insaurralde; Opazo, Carmona, Baeza, Valdivia, Suazo (Fierro); Morales, Barrios. T.: Héctor Tapia

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