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24 de abril de 2024

Socorro! Alguém na escuta?


Por Zona Livre Publicado 07/04/2020 às 16h20 Atualizado 23/02/2023 às 12h45
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AS VACINAS ACABARAM. – DE NOVO? – SIM, DE NOVO!
Nesta terça-feira, pela manhã, fui me vacinar contra a Influenza (H1N1), em escola próxima à minha casa. Fui antes das 11 horas. As vacinas tinham acabado. Sim, isso mesmo, AS VACINAS TINHAM ACABADO!
Novamente milhares de pessoas com mais de 60 anos foram tiradas da sua casa em absoluta falta de planejamento e de responsabilidade sem que as vacinas necessárias estivessem disponíveis. As pessoas estão muito revoltadas, eu também!
Muitos têm falado que para enfrentar uma crise desse tamanho, a maior da história, é preciso planejamento, ouvindo os poderes e todos os representantes da sociedade, para agir com o necessário conhecimento e responsabilidade.
Primeiro o diagnóstico: – Quantos leitos nós temos? – Quantos vamos precisar? – Quantos ainda faltam? – Quantas UTIs ainda faltam? – Quantos respiradores nós temos? – Quantos ainda precisamos?
Onde está esse diagnóstico, o relatório do que foi feito e do que falta fazer? Onde está o plano de prioridades e o devido cronograma? Isto deve ser feito sem consulta aos poderes, à sociedade e representantes da comunidade? Só por uma pessoa e a equipe à sua volta? 
Fico muito preocupado com um governo que não consegue sequer vacinar a população. Já imaginaram quando precisarmos de um respirador? De uma vaga em UTI?
Agora o mais dramático: Quem vai cobrar planejamento, responsabilidade e transparência em Maringá? A quem podemos pedir socorro? Afinal, a situação é a mais séria de todos os tempos, os dias passam rapidamente, teremos que enfrentar em breve momentos mais críticos e pelo visto, salvo engano (e eu quero estar muito errado neste momento) não nos preparamos para isto e nem estamos nos organizando como deveríamos.
Se não estamos em condições de disponibilizar uma vacina, o que dirá para outras necessidades, como a volta as atividades, a alimentação, a sobrevivência em geral.
Os poderes estão mudos? As instituições também? Estamos falando ao vento, condenados ao acaso? Ou estou errado?

Pauta do Leitor

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