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20 de abril de 2024

COVID-19 – SEU CLIENTE PRECISA DE PAZ


Por Alexandra Staudt / Marketing e Varejo Publicado 25/03/2020 às 19h30 Atualizado 23/02/2023 às 15h50
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Um vírus mortal se espalhou pelo mundo, vindo de uma das maiores economias mundiais. Países europeus, assolados e desolados com o número de mortes recolhem-se a seus lares sombrios e solitários, na ânsia de protegerem-se contra uma morte iminente, pesquisadores desdobram-se em busca da cura e, via internet, nossas rotinas são preenchidas com piadas, vídeos desesperados, discussões políticas, orações… Há desespero e histeria, há medo… medo da morte, seja pelo vírus avassalador, seja pela derrocada econômica, realidade já encarada em todo o mundo.

Em Maringá, o comércio permanece fechado (salvo exceções) há toque de recolher, as escolas não estão abrindo… Todos reclusos em suas casas, a acompanhar ansiosos os boletins emitidos pela Prefeitura Municipal. A ansiedade toma conta das casas e de todos os canais de comunicação. É uma ansiedade estranha, quase patológica, uma aversão ao silêncio, uma incapacidade de esperar, que invade lares e redes sociais, numa interminável lista de cursos, projeções econômicas, treinos físicos, lojas virtuais… Todos com suas teorias de “o que fazer em casa” (como se a casa não fosse lar), todos com medo do silêncio, todos precisando mostrar-se produtivos… Como se essa fosse a única forma de se autodefinirem PRODUTIVOS.

Sabemos que o trabalho e o “sentir-se útil” é fundamental para o desenvolvimento humano, mas será mesmo que o seu cliente quer sentir-se “cutucado” o tempo todo, como se relaxar e dormir fossem crime? Ora, você e sua empresa precisam mesmo pressioná-lo? Já não basta o turbilhão de dúvidas e medos que ele vem sentindo? Será que essa imensidão de conteúdos que você vem postando tem como objetivo auxiliar seu cliente ou te preencher em momentos de ansiedade e vazio, compartilhando e transmitindo todo seu desespero, para que o cliente também o absorva? Será que você não sente um pavor tão grande de parar, que o faz extrapolar seu desespero tentando impedir que todos parem? E afinal, qual é mesmo o significado de parar?

Ué, mas não era para estar perto do cliente? Agora não posso mais postar?

Bem, estar perto para acrescentar, para fazê-lo se sentir seguro e quisto. Como você pode fazer isso?
Que tal, talvez, e só talvez, você se colocar ao seu lado? Sabe aquele estar perto, em silêncio? Aquele de quando você está em desespero e alguém te abraça sem dizer nada? Um estar perto que o valorize, que ofereça bem estar, que inclua, acalente, acalme…

Esqueça o marketing promocional, abandone as lives infindáveis, suprima as publicações incessantes. Seu cliente quer respirar, ajude-o nisso, abrace-o a distância.

Compartilhe pequenas delícias, doces momentos que podem ser aproveitados. Um brincar com os cães, um contar de história às crianças.

Faça uma lista de três filmes emocionantes, aqueles clássicos que merecem ser vistos e revistos várias vezes. Crie atividades divertidas para pais e filhos, para que ambos curtam juntos e redescubram o prazer da companhia um do outro…

Compartilhe uma receita de bolo da vovó, afinal confort foods são especiais nesse período.
Presenteie, por que não? Presenteie seus clientes com uma música nova, daquele artista local que também precisa de divulgação. Compartilhe boas lembranças de seus clientes no seu estabelecimento, sorrisos, abraços…

Aproveite!!! Aproveite para ser nostálgico, para respirar, para sentir!!!

Crie um desafio inspirador para que ele possa postar uma foto em família, um lugar inesquecível, um livro excepcional… Aproveite para parar. Parar o frenesi, parar com a histeria, parar com o medo e compartilhar coisas boas.

Seja para seu cliente, aquele amigo com cheiro de chuva que ele deseja ter por perto.

Pauta do Leitor

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