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25 de abril de 2024

Que língua você fala na empresa?


Por Michele Thomaz - Trainer em PNL/Manual da Mente Publicado 01/07/2019 às 12h04 Atualizado 23/02/2023 às 04h34
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Imagine uma empresa com uma equipe de colaboradores qualificados, bem estruturada. Nada falta de condições materiais para a realização de suas atividades. Possui um organograma administrativo bem definido. O que a empresa produz tem espaço no mercado, seja produto ou serviço. Logo, tudo deveria estar adequado para o sucesso. Mas por que não está? Por que as coisas vão de mal a pior? Qual o motivo? A resposta é simples! As pessoas não se entendem, por mais que, aparentemente, falam a mesma língua. Será?

Grande parte de nós considera que a comunicação é apenas verbal ou escrita. Se foi falado, todos deveriam ter entendido. Mandamos e-mails, relatórios, mensagens, conversamos. Porém, será que nos entendemos? Quem me escuta ou lê o que desejo falar compreende o que estou falando? Acredite, na maioria das vezes, a resposta é NÃO.

A linguagem escrita ou falada é menos de 10% da comunicação eficiente em uma empresa (como também fora dela). Mesmo quando utilizada vem acompanhada de inúmeras outras formas e contextos de comunicação que tem uma compreensão maior e pode ressignificar nossas mensagens. Estamos em comunicação todos os dias, em cada gesto, olhar, forma como nos vestimos, a maneira como organizamos nossos espaços, a todo o momento que estamos em convivência com outras pessoas.

Reflita comigo. Todos os dias chegamos ao nosso ambiente de trabalho, observamos outras pessoas chegarem também. Quando estamos trabalhando dividimos espaços, encontrarmos colegas, somos convidados à conversas em salas de reuniões ou em ambientes privados. As pessoas com quem convivemos também se vestem de determinada forma, nos abordam com um sorriso ou não, expressam pelo seu rosto um sentimento, uma sensação qualquer. Com alguns abrimos um sorriso, demonstramos afeição em relação a outros, formalidade, às vezes, indiferença.

Quando estamos na sala do chefe, do líder ou com qualquer outro superior, a comunicação não verbal emite inúmeras informações subliminares. Por isso, atenção! Se você é um desses superiores e quer ter uma comunicação assertiva com sua equipe saiba que é preciso tomar cuidado para não acrescentar ruídos que podem comprometer o objetivo proposto. A maneira como coloca as palavras, como se senta, seu tom de voz…, como também não olhar nos olhos, falar digitando no computador, no celular… Interromper a fala do outro, atender ao telefone no meio de uma conversa, olhar no relógio enquanto o outro ainda está falando. São gestos que expressam muito mais do que se imagina. Por isso, não se engane! A mensagem verbal, aquilo que tentamos dizer em palavras é muito importante e, por isso, precisa de clareza, sem generalizações. Mas não se esqueça de que nossos comportamentos, gestos e expressões representam mais de 90% do que é comunicado. Muitas vezes de forma inconsciente.

Agora vamos entender a dimensão de tudo isso. Lembre-se que muitas destas formas de comunicação não verbal acontecem diariamente, durante meses, anos, de uma pessoa em uma empresa. Ela pode construir conceitos, valores, hábitos, por fim, pode estabelecer verdades e falsas verdades. Este é o problema! O que nós construímos em nossas mentes que não tem comprovação formal e se transforma no que chamo de “fantasmas” da comunicação. São sinais invisíveis que podem comprometer resultados e colocar uma empresa em risco. Por isso, a comunicação não pode ser apenas vista como uma forma de usar a linguagem falada ou escrita, mas toda a forma de linguagem que temos à disposição. Ser bem compreendido implica em saber se comunicar com todos os recursos que se tem.

Conhecer também as formas como as pessoas à nossa volta se comunicam. Ser claro e objetivo. Transparente naquilo que se deseja.
Repense sua forma de se comunicar. Reflita sobre como se constrói imagens, muitas vezes falsas, de quem está a nossa volta por desconhecermos as intenções por de trás das inúmeras formas de comunicação.

Precisamos nos conhecer melhor e os que convivem conosco. Gerar um ambiente de confiança entre quem tem um trabalho em conjunto a se desenvolver todos os dias e precisam se comunicar. Pense nisso e procure exorcizar os fantasmas que rodeiam a nossa convivência com outras pessoas. Este ruído em nossas conversas não é coisa de outro mundo, pode ser uma criação da nossa imaginação por não termos uma boa comunicação.

 

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