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20 de abril de 2024

Política no mundo virtual tem consequências reais


Por Gilson Aguiar Publicado 24/02/2020 às 11h17 Atualizado 23/02/2023 às 23h06
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Este é um ano de eleição. E o ambiente virtual está carregado de mensagens relacionadas ao destino de personagens que podem ou não serem candidatos a uma vaga no legislativo municipal ou disputar o executivo. Neste momento é hora de se expor ou depor contra o opositor.

As mensagens as vezes comprovadas e muitas vezes questionadas geram polêmicas. Pessoas criticam posturas outros elogiam. As redes sociais serão uma ferramenta fundamental nesta eleição. Serão o campo aberto para as exposições e posições políticas. Mas até onde podemos confiar?

A construção da confiança do eleitor nas redes sociais é questionável. Ninguém pode fazer campanha tendo exclusivamente as redes sociais como ferramenta. É preciso um corpo a corpo quando o pleito é municipal. Em eleições regionais, eleger prefeito e vereador, tem que se sentir o “cheiro” do candidato. Aí a coisa muda.

Os problemas debatidos são locais. O que se deseja é o que se quer na cidade. As questões do bairro contam, a saúde, a segurança. A resposta se sente na “pele” e se percebe o resultado de forma prática. Por mais que os personagens da política nacional contam na hora do voto. O senador, deputado, governador ou presidente que apoiam o candidato reforçam sua campanha ou podem arruinar.

Contudo, se decide também uma eleição por apenas um fato. Dependendo do que se venha a expor sobre determinado candidato, o bem ou o mal contam.Claro que a maldade tem sempre um peso maior. A virtualidade altera a realidade.

Uma denúncia exposta nas redes sociais ganha peso e permite o acesso a uma determinada informação por um grande número de pessoas. O líder se aproxima do eleitor mas pode ser execrado pelo mesma ferramenta de comunicação.

Mensagens no messenger, whatsapp, no twitter ou facebook podem ter um facilidade de ser digitada e um peso enorme em sua repercussão. O rumo de uma campanha se define também por fatos como por fakes. Aí cabe ao ser humano a capacidade de discernimento. O que, na atualidade, é uma situação de risco.

Temas profundos estão expostos nas redes sociais com uma discussão rasa. Por isso, muitos limitados conseguem nadar de braçada em temas que não dominam. Os debates se prolongam sem dar substância ou acréscimo qualitativo ao que se está discutindo. Logo, a democracia vive tempos de perigo em meio a eficiência das ferramentas de comunicação. Se pode usar um bom instrumento para o bem ou o mal, depende de quem usa e da capacidade de entender o que está usando e o porquê.

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