Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

19 de abril de 2024

Pela concorrência se vive e não se sobrevive


Por Gilson Aguiar Publicado 22/08/2018 às 11h30 Atualizado 18/02/2023 às 00h26
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Redes de supermercados estão conseguindo liminares para poder abrir aos domingos. Isto contrária a lei municipal aprovada e que entrou em vigor no último final de semana. Porém, sem que tivesse efeito. Uma reportagem de Victor Simião mostra que, mesmo os mercados que não tinham conseguido autorização para a abertura, estão conseguindo.

A prefeitura fiscalizou e não mudou os estabelecimentos abertos sem autorização. Apenas pediu a apresentação a decisão liminar. A maioria conseguiu. O poder municipal afirma que vai respeitar a decisão do Poder Judiciário. Estamos diante de uma batalha que será decidida nos tribunais e já tem um lado vencedor. As redes de supermercados vão ser autorizadas a abrirem aos domingos.

O que fazer?

A concorrência não é ruim. Ela nos permite melhorar. Já falei inúmeras vezes aqui. Temos que aprender a enfrentar a perda da zona do conforto com eficiência, criatividade e racionalidade. A viabilidade de um pequeno empreendimento está na inteligência de entrar em um nicho de mercado com inovação.

Pequenos empreendimentos nos bairros podem tem ações cooperativas, trabalharem em conjunto. Aprenderem a se organizar para dar ao consumidor um diferencial de atendimento. Inúmeras pesquisas, feitas pelo Sebrae inclusive, mostram que a escolha de um produto pelo preço é um fator secundário.

Pessoas querem atendimento, valorização na hora da compra ou da prestação de serviço. Comodidade também é outro fator diferencial.

Pesquisas podem ser feitas nos bairros para conhecer quem é o morador. Quem é público para quem o pequeno comércio pode se tornar uma opção, para quem ele já é. Saber se comunicar como a população mais próxima ao estabelecimento. Entender o que ela necessita. Tudo isso ajuda.

Agora, é a hora do poder público municipal, instituições como o Sebrae, serem acionadas e começarem iniciativas neste sentido. Agir em benefício de um empresário que queira empreender, inovar, renovar e fazer da concorrência uma oportunidade.

Os que sobreviverem ao mercado e se renovarem terão mostrado o potencial que há a ser explorado em benefício da população e da sobrevivência de empreendimentos que mudam o ambiente urbano. Tem os que vão fechar as portas. O que não é de todo ruim, afinal, é preciso eliminar quem apenas sobrevivem daqueles que sabem viver de seu empreendimento.

https://www.facebook.com/radiocbnmaringa/videos/1991017824276227/ https://www.facebook.com/radiocbnmaringa/videos/1991017824276227/

Redes de supermercados estão conseguindo liminares para poder abrir aos domingos. Isto contrária a lei municipal aprovada e que entrou em vigor no último final de semana. Porém, sem que tivesse efeito. Uma reportagem de Victor Simião mostra que, mesmo os mercados que não tinham conseguido autorização para a abertura, estão conseguindo.

A prefeitura fiscalizou e não mudou os estabelecimentos abertos sem autorização. Apenas pediu a apresentação a decisão liminar. A maioria conseguiu. O poder municipal afirma que vai respeitar a decisão do Poder Judiciário. Estamos diante de uma batalha que será decidida nos tribunais e já tem um lado vencedor. As redes de supermercados vão ser autorizadas a abrirem aos domingos.

O que fazer?

A concorrência não é ruim. Ela nos permite melhorar. Já falei inúmeras vezes aqui. Temos que aprender a enfrentar a perda da zona do conforto com eficiência, criatividade e racionalidade. A viabilidade de um pequeno empreendimento está na inteligência de entrar em um nicho de mercado com inovação.
Pequenos empreendimentos nos bairros podem tem ações cooperativas, trabalharem em conjunto.

Aprenderem a se organizar para dar ao consumidor um diferencial de atendimento. Inúmeras pesquisas, feitas pelo Sebrae inclusive, mostram que a escolha de um produto pelo preço é um fator secundário. Pessoas querem atendimento, valorização na hora da compra ou da prestação de serviço. Comodidade também é outro fator diferencial.

Pesquisas podem ser feitas nos bairros para conhecer quem é o morador. Quem é público para quem o pequeno comércio pode se tornar uma opção, para quem ele já é. Saber se comunicar como a população mais próxima ao estabelecimento. Entender o que ela necessita. Tudo isso ajuda.

Agora, é a hora do poder público municipal, instituições como o Sebrae, serem acionadas e começarem iniciativas neste sentido. Agir em benefício de um empresário que queira empreender, inovar, renovar e fazer da concorrência uma oportunidade.

Os que sobreviverem ao mercado e se renovarem terão mostrado o potencial que há a ser explorado em benefício da população e da sobrevivência de empreendimentos que mudam o ambiente urbano. Tem os que vão fechar as portas. O que não é de todo ruim, afinal, é preciso eliminar quem apenas sobrevivem daqueles que sabem viver de seu empreendimento.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação
Geral

Casos de febre oropouche disparam no Brasil; conheça a doença


O número de casos de febre oropouche quadruplicaram no Brasil. Enquanto em 2023 foram registrados 832 casos da doença, o…


O número de casos de febre oropouche quadruplicaram no Brasil. Enquanto em 2023 foram registrados 832 casos da doença, o…