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19 de abril de 2024

O mundo é digital, mas real


Por Gilson Aguiar Publicado 08/11/2019 às 12h48 Atualizado 24/02/2023 às 23h05
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Como toda e qualquer civilização nós temos nossos meios, instrumentos de trabalho, nossas extensões. Os utensílios domésticos, nos vestimentas, nossos meios de locomoção e nossa alimentação. Os objetos construídos pelos grupos humanos ficam como se fossem uma parte de sua identidade humana.

Na civilização atual a tecnologia da informação tem se transformado na construtora de ferramentas para a manutenção de nossa civilização. Ela escreve na atualidade o caminho das ferramentas fundamentais para a sobrevivência diária da espécie humana.

Já fui um cético em relação ao mundo digital, ao uso dos meios de comunicação da rede mundial decomputadores. A internet e seu número imenso de ferramentas e meios já foi considerada a condição do afastamento dos seres humanos. Quantas discussões sobre os males das redes sociais ou das ferramentas de comunicação que o mundo digital oferece.

O problema nunca este nos meios. Eles podem apenas abrir possibilidades para os seres humanos. Em sua maior parte garante a condição de estamos superando os limites que o ambiente ou a vida em sociedade oferece. Somos diferentes por saber criar, inovar e nos refazer. Os meios tecnológicos são um resultado disso.

As cidades vão mudar com o futuro. Elas serão cada vez mais funcionais. Contudo, não serão para todos. As cidades chamadas de inteligentes irão permitir ao indivíduo se locomover de forma ágil, mas ter tudo mais próximo. A interatividade com as coisas, com as outras pessoas, com o poder público e com tudo o que lhe interessar.

Teremos a condição de fazer mais com menos e a tecnologia vai nos permitir isso. Cidades com mais compartilhamentos, menos carros, vivendo bem com menos espaço privado e mais espaço público. Passaremos o tempo acompanhado por outras pessoas reais e virtuais. Não seremos melhores nem piores que nossos pais, apenas pessoas de seu tempo.

 

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