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25 de abril de 2024

O melhor são as pessoas


Por Gilson Aguiar Publicado 15/09/2018 às 13h32 Atualizado 18/02/2023 às 07h37
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A economia é uma relação entre os seres humanos a procurar de atender necessidades em condições limitadas pela natureza, mas que podem ser transformadas pelos seres humanos. Se nos falta algo, inventamos, criamos, refazemos, optamos, mudamos e atendemos os nossos interesses. O que move a humanidade para o seu aprimoramento é a constante superação de suas necessidades. A dificuldade faz um ser humano cada vez melhor.

Quando falamos das nossas dificuldades, olhamos para os que estão a nossa volta e são as pessoas que podem ou não superar os nossos problemas. O futuro são seres humanos e não as condições materiais que eles possam ou não ter. A estrutura se constrói ou se perde, depende das pessoas. Quando pais deixam herança para seus filhos, em forma de recursos financeiros ou materiais, as coisas não estão definidas. Depende de quem são os herdeiros.

Por que falei tudo isto?

O Brasil está perdendo confiabilidade no mercado internacional. Hoje, 80% do PIB está comprometido com as dívidas públicas, nos demais países emergentes não passa de 50%. Não fizemos reformas no governo Temer. Estamos envelhecendo e mal. A mão de obra mais jovem, em sua maioria, é menos qualificada. Nossa IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) praticamente não cresceu. Continuamos estacionados a anos em quesitos como escolaridade, desigualdade econômica. Somos, ainda, o 79º em um ranking de 189 países.

Logo, os números que lamentamos tem um personagem central, pessoas. A qualidade das pessoas que temos podem facilitar a superação de nossos problemas. O IDH talvez seja a melhor demonstração disso. Não há ato de governo que resolva se não há capital humano. O país construiu um passivo social ao longo dos anos e agora ressente de não poder superar suas limitações.

A principal reivindicação que devemos ter a qualificação. Educação, preparar as pessoas para o futuro, para o trabalho. Garantir um ser humano que mantenha a si mesmo com seu potencial produtivo. Dar oportunidades nas mais diferentes áreas de formação. Este país precisa de projetos de ação que desperte a qualidade e eficiência. Qualquer um deve ser educado a tomar conta de seu destino, ser dono de seu próprio destino.

Enquanto não se criar uma política de melhorar o ser humano e dar aos brasileiros o potencial de agir e criar, nada se resolverá. A economia precisa viver seus desafios. Superação nos move. Mas precisamos nos qualificar para crescer e chegar cada vez mais longe. Deixar de viver olhando o horizonte sem sair do lugar.

 

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