Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

16 de abril de 2024

Medo pode ser uma oportunidade, mas não é a saída


Por Gilson Aguiar Publicado 02/03/2020 às 11h17 Atualizado 23/02/2023 às 21h42
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Quantas vezes consumimos o que não precisamos? Compramos algo para prevenir o pior e ficamos felizes quando a previsão não se realiza e o pior não acontece. Jogamos dinheiro fora? Não, apenas mostramos que a possibilidade risco existe e temos despesas para que ele seja calculado.

Um exemplo disso é uma fábrica de produtos hospitalárias da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) que aumentou em 65% a produção de máscaras cirúrgicas e pode chegar a o índice de 70% até o final deste mês de março. O fator de ganho é o “medo” que o coronavírus têm despertado.

Dólar em alta e as fábricas chinesas, principal concorrente do setor, não vence atender o mercado interno e abrem espaço para a expansão da fábrica paranaense. Muitas empresas estão vivendo nesta onda e de seus derivados em várias partes do país e do mundo. O mal também é oportunidade.

Na fábrica de máscaras houve um aumento de 35% de contratações, duas novas máquinas foram adquiridas e o trabalho agora é de três turnos. O empresário afirma que ao perceber a propagação do vírus percebeu a oportunidade e já aumento a produção. Mas, toda esta euforia é sazonal. A gripe vai passar.

A atenção ao que o mercado pede também tem sua previsibilidade momentânea. Não acreditar que tudo é para sempre. Entender os investimentos de médio e longo prazo e o que é imediato. Neste caso a males que vêm para bem. Supre-se uma necessidade da sociedade e isso tem um preço. O futuro mesmo está na solução da doença e na prevenção. Na economia a mesma lógica.

O que é mais duradouro merece nossa atenção, podemos não perder a oportunidade de lucrar com uma “desgraça” momentânea. Porém, da mesma forma que a gripe passa a euforia do lucro do medo também. Logo, a lição é simples, economias estáveis vivem de prevenção ou de demandas de longo prazo. Quem vive do medo e nele se sustenta tem vida curta assim como o que assombra a vida das pessoas.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação
Geral

Criança de 4 anos é localizada sozinha às margens de rodovia Federal em Goiás


Policiais Rodoviários Federais de Goiás resgataram uma criança caminhando sozinha pela Rodovia Presidente João Goulart (BR-153) no trecho que liga…


Policiais Rodoviários Federais de Goiás resgataram uma criança caminhando sozinha pela Rodovia Presidente João Goulart (BR-153) no trecho que liga…

Geral

Dívidas de IPTU e ISS em São Paulo terão desconto de até 95% em juros e multas; veja como


A Prefeitura de São Paulo divulgou a data de início para o Programa de Parcelamento Incentivado de 2024 (PPI 2024)…


A Prefeitura de São Paulo divulgou a data de início para o Programa de Parcelamento Incentivado de 2024 (PPI 2024)…

Geral

Yellen: Trabalhamos com Brasil para facilitar um maior acesso ao financiamento climático


A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmou nesta terça-feira, 16, que está trabalhando com o Brasil, que…


A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmou nesta terça-feira, 16, que está trabalhando com o Brasil, que…