Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

16 de abril de 2024

Isolamento social: entre a necessidade e o desnecessário


Por Gilson Aguiar Publicado 31/03/2020 às 10h56 Atualizado 23/02/2023 às 14h39
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A crise começa a demonstração sua face econômica com as demissões. Há uma pressão da sociedade nos dois sentidos. Manter as restrições, o chamado isolamento horizontal, de forma absoluta, ao máximo que se pode. Há também os que querem apenas o isolamento vertical, afastar do trabalho, da vida social, apenas os do chamado grupo de risco. Pessoas com mais de 60 anos e com doenças crônicas.

Em Maringá há um excesso nas medidas de fechamento dos estabelecimentos comerciais. Não se nega a necessidade de fechar a maioria do comércio. É necessário que tenhamos calma e capacidade de prevenir que o contágio atinja um grande número de pessoas e venha a causar mortes e levar ao esgotamento a estrutura de saúde.

Podemos abrir açougues, panificadoras, pequenos comércio de produtos de primeira necessidade. Mantendo as mesmas medidas restritivas e de controle de higiene que já se coloca para os supermercados. Isto permitiria o acesso mais rápido a produtos para a população nos bairros sem que se tenha o deslocamento de um grande número de pessoas aos supermercados, muitas vezes tendo que utilizar o transporte coletivo para isso. O que não é recomendado diante da possibilidade de aglomeração.

A medida de abertura levaria a manutenção dos empreendimentos pelos micro e pequenos empresários que não teriam condição de sobreviver se tivessem que manter o seu estabelecimento fechado. Também manteria empregos importantes para uma população de baixa renda a qual seria a primeira a sentir os efeitos da crise. Não podemos esquecer que sãos as micro e pequenas empresas que empregam mais da metade da força de trabalho no Brasil.

Temos que manter o isolamento, mas também flexibilizar na medida do possível aquilo que se faz necessário. Precisamos evitar que uma grande quantidade de pessoas fiquem sem renda e se tornem um passivo social que será um problema pior que o que estamos atravessando com o coronavírus, e mais letal.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação
Geral

Corregedor afasta juiz de Macapá que beneficiou líderes de facções presos por crimes hediondos


O corregedor Nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão afastou nesta segunda, 15, o juiz João Teixeira de Matos Júnior,…


O corregedor Nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão afastou nesta segunda, 15, o juiz João Teixeira de Matos Júnior,…

Geral

OAB se mantém favorável ao veto parcial de Lula sobre ‘saidinha’ de presos


A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se manteve favorável ao veto parcial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva…


A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se manteve favorável ao veto parcial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva…

Geral

Desaparecimento de policial militar é investigado no Guarujá; suspeito é detido


A Polícia Civil de São Paulo investiga desde domingo, 14, o desaparecimento de um policial militar no Guarujá, na Baixada…


A Polícia Civil de São Paulo investiga desde domingo, 14, o desaparecimento de um policial militar no Guarujá, na Baixada…