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25 de abril de 2024

Qualidades do Cavalo Pantaneiro apresentadas na Expoingá


Por Redação GMC, Especial Expoingá Publicado 17/05/2019 às 11h24 Atualizado 22/02/2023 às 01h44
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O Cavalo Pantaneiro, famoso por características inigualáveis, como a resistência no trabalho extremo e contínuo, capacidade para longas caminhadas e facilidade na lida com bovinos, acaba de ser apresentado à pecuária paranaense com sua participação, pela primeira vez, na Expoingá, a feira agropecuária de Maringá.

Um plantel de 35 exemplares das regiões de Poconé, Cáceres, Santo Antonio do Leverger, Aquidauana, Corumbá, Nossa Senhora do Livramento, Barão do Melgaço e planícies inundadas pelo Rio Paraguai está em exposição na Expoingá desde a manhã desta quinta-feira (16) e nesta sexta (17), a partir das 9 horas, entra na pista de julgamento. São animais de vários criadores.

A estreia do famoso cavalo na Expoingá é parte do trabalho que a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Pantaneiro (ABCCP) vem desenvolvendo para a divulgação das características da raça. A presidente da Sociedade Rural de Maringá (SRM), Maria Iraclézia de Araújo, e o diretor de Pecuária Jucival Pereira de Sá quiseram a presença do Pantaneiro na feira por considerarem que trata-se de uma raça que pode contribuir muito para o enriquecimento da tropa regional e paranaense.

Campeão de resistência

Para apresentar o cavalo matogrossense aos pecuaristas presentes na Expoingá, a ABCCP trouxe a Maringá o médico veterinário Laudemir Alves de Oliveira, professor doutor da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) que estuda a raça há quase meio século. Em palestra no auditório da SRM, Laudemir explicou que o Cavalo Pantaneiro vem sendo apurado há quase 500 anos.

Segundo ele, os primeiros cavalos que participam da formação do Pantaneiro foram trazidos para a América do Sul pelos espanhóis quando da criação de Buenos Aires, na Argentina. Décadas depois, em luta contra índios que já viviam na região, os estrangeiros perderam parte da tropa para os nativos e muitos animais fugiram e, com o tempo, formaram grupos de cavalos selvagens, que aprenderam a sobreviver às duras condições do Pantanal.

Segundo o pesquisador da UFMT, ao longo dos séculos, várias raças de cavalos trazidas para a América do Sul acabaram cruzando com os animais do Pantanal e aos poucos foram sendo definidas as características que fazem o Pantaneiro atual.

O Pantaneiro tornou-se um exemplo de resistência entre os cavalos, com capacidade para passar por períodos de forte umidade, com abundância de pastagens, e por tempos de seca, quando os pastos rareiam e praticamente desaparecem.

“Tanto na abundância de pastos quanto nos períodos difíceis, o Cavalo Pantaneiro mantém praticamente a mesma aparência e nem mesmo chega a sofrer fissuras nos cascos”, conta. “Selecionados pelo ambiente e pela natureza, estes cavalos são um exemplo de resistência”.

Do Pantanal para o Brasil

O presidente da ABCCP, José Morais, diz que o número efetivo vem crescendo devido à valorização comercial e inúmeras qualidades da raça, entre as quais o seu valor funcional para o trabalho e esporte e valor adaptativo às condições ambientais.

Esta valorização, segundo Morais, leva criadores da raça no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul a se esforçarem na seleção e melhoramento, muitas vezes com utilização massiva de reprodutores que se destacam em exposições, o que garante a qualidade de seus descendentes sem comprometer a variabilidade genética da raça.

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