Benefícios da iluminação pública

Toda ação ou serviço de engenharia urbana produz um efeito imediato a seu redor. É por isso que a mobilidade está ligada ao uso do solo, a gestão de resíduos está ligada à saúde e a iluminação pública está ligada à segurança.

Afinal, se pudermos escolher atravessar um beco escuro ou uma avenida iluminada à noite com certeza escolheremos a segunda. Além de, empiricamente, já percebermos essa diferença, estudos relacionam a iluminação com a diminuição dos crimes noturnos.

Além da potencial redução do crime, a iluminação exerce um papel fundamental na estética local. Perceba que locais turísticos potencializam suas belezas através da iluminação.

Aliando a segurança à estética, a iluminação tem um papel importante no planejamento urbano. Mas será que os gestores estão cuidando dessa questão como deveriam?

O aumento expressivo no número de carros na segunda metade do século passado alterou significativamente o planejamento da iluminação dos centros urbanos, fazendo com que as ruas ficassem mais claras. O problema é que isso incentivou a iluminação insuficiente das calçadas.

Atualmente sabe-se da importância de iluminar bem calçadas e, logo, os projetos são melhor executados.

Iluminar, a palavra por si só parece simples, mas para que tudo funcione é preciso que haja uma série de acontecimentos que vão desde o planejamento até a manutenção da rede elétrica. E todo esse processo cabe ao município.

No ano de 2015 a posse e consequente manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos de iluminação pública foi repassada das distribuidoras aos municípios. Portanto, caso haja qualquer defeito na rede de iluminação, a prefeitura deve ser comunicada e será responsável por corrigí-lo.

Então, cidadão, se você observar qualquer problema (lâmpada queimada, piscando, etc.), comunique imediatamente o órgão municipal responsável.

Utilidade pública: a COPEL disponibiliza em seu site a lista de cidades às quais ela presta serviços, bem como o número de telefone destinado às requisições de serviços de manutenção. Portanto, caso precise ligar para seu município realizar uma manutenção na rede de iluminação, clique AQUI.

Toda essa estrutura obviamente tem um custo, que é repassado à população através da Contribuição de Iluminação Pública (CIP) ou da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (COSIP). A taxa deve ser regulamentada em lei municipal.

A arrecadação pode e deve ser planejada de acordo com as necessidades da rede de iluminação, inclusive a sua renovação.

A tendência atual é a substituição das lâmpadas incandescentes por lâmpadas de LED, que, apesar de seu custo inicial elevado, trazem economia a médio e longo prazo pelo seu menor gasto energético.

A propósito, você sabe por que as lâmpadas de LED economizam energia?

Principalmente porque elas não possuem filamento. As lâmpadas incandescentes geram luz a partir do aquecimento de seu filamento e, portanto, boa parte da energia é convertida em energia térmica (calor). Já que o objetivo é iluminar, quanto menos energia térmica é produzida, menor o desperdício.

No município de Santa Mariana (Saiba mais AQUI), por exemplo, onde as lâmpadas tradicionais foram trocadas por LED, houve uma economia de até 50% na conta de energia paga à distribuidora. Esse dinheiro que seria gasto com o pagamento da fatura de energia à distribuidora pode ser posteriormente destinado à manutenção, com a consequente diminuição da CIP / COSIP.

Agora você já sabe quem cobrar. Quer entrar em contato com a distribuidora de energia mesmo assim? A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) disponibiliza o contato de todas elas nesse LINK.
Lembrando que a implementação e manutenção da rede de iluminação deve ser feita diretamente pelo município.

Como está a iluminação pública na sua cidade?