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20 de abril de 2024

Vida na internet: realidade ou mentira?


Por Danielle Bianchi Publicado 30/08/2018 às 12h00 Atualizado 18/02/2023 às 02h58
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A edição das vidas nas redes sociais hoje em dia ultrapassa os aplicativos com filtros que emagrecem, mudam o rosto e as cores. Escolhemos compartilhar viagens incríveis, fotos profissionais, momentos de extrema realização e felicidade. O que precisamos começar a pensar é que a vida não se resume em um feed perfeito.

Precisamos sim nos atentar ao fato de que aquilo é uma pequena parcela da vida. Muitas pessoas utilizam as redes como fonte de trabalho. E convenhamos: quem quer ver tristeza? Acredito que ninguém, não é mesmo? Mas, não podemos vendar os olhos e fingir que isso não está afetando a população.

O número de casos de ansiedade, depressão e transtornos alimentares vem aumentando. Segundo uma reportagem da revista Super Interessante, as redes sociais são mais viciantes que álcool e cigarro – é o que diz a pesquisa realizada pela instituição de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public Health, em parceria com o Movimento de Saúde Jovem. E, dentre elas, o Instagram foi avaliado como a mais prejudicial à mente dos jovens.

A saúde mental é diretamente afetada devido à comparação. O primeiro ponto é que o feed do Instagram não tem fim. Isso mesmo, você pode ficar o dia todo passando o dedo na tela e as fotos e vídeos nunca param de aparecer. Isso, acaba gerando uma comparação e um questionamento interno do tipo: “Eu queria essa vida” ou “minha vida é péssima”. Precisamos entender que apenas uma minoria da população viaja o mundo todo mês ao lado de um fotógrafo profissional.

Ainda segundo a revista, os resultados mostram que 90% das pessoas entre 14 e 24 anos usam redes sociais – mais do que qualquer outro grupo etário, o que os torna ainda mais vulneráveis a seus efeitos colaterais. Ao mesmo tempo, as taxas de ansiedade e depressão nessa parcela da população aumentaram 70% nos últimos 25 anos. Os jovens avaliados estão ansiosos, deprimidos, com a autoestima baixa, sem sono, e a razão disso tudo pode estar na palma das mãos deles: nas redes sociais, justamente.

É preciso usar com moderação e tomar consciência que por trás de belas fotos em praias paradisíacas, existe um ser humano como você que passa por problemas, que fica doente e que também tem suas inseguranças.

O alerta fica para a nova geração de influenciadores digitais. O trabalho, como o nome já diz, tem grande influência em como os seguidores levarão suas vidas. Não precisa postar apenas tragédias, gostamos de belas fotos e entretenimento. Mas, que tal mesclar a sua realidade com isso?

E para os expectadores, fica a consciência de que aquilo é apenas o palco. Você não sabe o que se passa nos bastidores.

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