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24 de abril de 2024

Polícia Federal prende prefeito de Florianópolis


Por Folhapress Publicado 18/06/2019 às 17h03 Atualizado 23/02/2023 às 00h10
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (sem partido), foi preso na manhã desta terça-feira (18) pela Polícia Federal. O político, que exerce o seu primeiro mandato a frente da capital catarinense, foi alvo da Operação “Chabu”, que também cumpre mandados de prisão e busca e apreensão em Porto Alegre (RS).

A prisão do prefeito foi confirmada pela prefeitura. Por meio de nota, o chefe de gabinete Bruno Oliveira informou que Loureiro está na sede da Polícia Federal, no bairro da Agronômica e que “já concordou em prestar todas as informações necessárias”. Ele iria participar de uma cerimônia de inauguração de uma obra viária, mas não compareceu.

“Informações que temos é de que trata-se de uma operação que investiga policiais. Informações preliminares dão conta de que não há nenhum ato ou desvio de recursos públicos relacionados à prefeitura e de que a suposta relação entre o Prefeito Gean Loureiro e os envolvidos não teria nenhuma ligação com eventuais atos”, disse.

A ação desta terça-feira é um desdobramento da Operação Eclipse, deflagrada em agosto de 2018. Segundo a Polícia Federal, há indícios de que uma organização criminosa construiu uma rede composta por políticos, empresários, e servidores da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal responsáveis por órgão de inteligência e investigação. O objetivo era embaraçar investigações policiais e proteger o núcleo político em troca de vantagens financeiras e políticas.

A PF investiga o vazamento de informações a respeito de operações policiais a serem deflagradas e até o contrabando de equipamentos de contra-inteligência. O processo corre em segredo de Justiça. Até as 11h30, não havia balanço dos trabalhos realizados.

Também foram presos nesta operação o delegado da Polícia Federal, Fernando Caieron e Luciano Veloso Lima, ex-secretário da Casa Civil do Estado na gestão Eduardo Moreira (MDB).

As defesas dos presos ainda não se manifestaram a respeito da operação.

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