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20 de abril de 2024

Eleição para Presidência da Câmara de Maringá esquenta bastidores


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 27/11/2018 às 16h47 Atualizado 19/02/2023 às 03h28
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A eleição para a Presidência da Câmara será na última sessão ordinária do ano, quinta-feira, 13 de dezembro. A Presidência é um cargo cobiçado. O presidente assume a prefeitura na ausência do prefeito e do vice. Tem um salário maior: R$ 13.281. Comanda as sessões, representa o Legislativo e tem domínio sobre um orçamento polpudo.

Em 2018 o orçamento do Legislativo foi de quase R$ 25 milhões. Além de ter à disposição uma equipe de cinco assessores. O atual presidente, Mário Hossokawa (PP), quer a reeleição. E é o favorito até o momento. O vereador Belino Bravin (PP) declarou voto a Hossokawa.

“Com certeza vai ser o Mário Hossokawa. Ele é uma pessoa boa e conduziu a câmara muito bem nesses dois anos. Não é momento de tirá-lo da presidência com todo o sacrifício que ele teve”, disse.

O que o vereador Bravin não citou é que na presidência da Câmara, Mário Hossokawa também adotou uma postura reprovável, como o uso do cargo para retaliar uma empresa de comunicação: o GMC – Grupo Maringá de Comunicação. Atitude que rendeu notas de repúdio de sete Associações de Emissoras de rádio e televisão de vários estados. Outro vereador que declara voto a Hossokawa é Odair Fogueteiro (PHS). Segundo ele, cada vereador tem o direito de coocar seu nome junto com demais vereadores.

“Faço parte da presidência junto com Hossokawa e acho que ele vem fazendo um bom trabalho. Nada justifica uma troca nesse momento”, diz Fogueteiro.

Mas Hossokawa não é unanimidade. Surgem outros nomes. Flávio Mantovani (PPS), por exemplo. Ele diz que a Câmara ainda não tem nada definido. “Alguns colegas começam a citar nomes, mas não estou fazendo campanha e nem conversando com colegas. Está cedo ainda. Agora é tempo de debater o que está acontecendo na casa e se deve haver mudança ou não”, disse Mantovani.

O vereador Sidnei Telles (PSD), que não se diz candidato, mas pertence a um bloco que quer mudança. “A presidência da Câmara é uma articulação, diferente de eleição para prefeito. A gente está fortalecendo um bloco com parlamentares que pensa igual a respeito da casa, depois vai se decidir um representante para esse grupo, seja eu ou outro colega”, explicou.

E um candidato certo é o vereador Chico Caiana (PTB). Que está praticamente sozinho na disputa. E reclama de concorrência desleal porque nos bastidores estaria havendo negociação de cargos. “Uma disputa até desleal, porque o atual presidente tem seus meios de tentar se manter no cargo com o executivo. Mas estou correndo atrás. A única certeza é que tenho meu voto, por convicção”, avalia.

Mesmo indo para a Assembleia Legislativa em 2019, o vereador Homero Marchese (PROS) vota no próximo presidente e diz que é importante renovação. “Ainda não escolhi, mas acho importante que haja renovação, um novo presidente”.

Machese ainda pontua que “os cargos na Câmara de Maringá, sem contar assessores de vereador, são sete. Mais o cargo do Legislativo na Maringá Previdência: 8. Exatamente o número de votos necessários para eleger um presidente.”

O presidente da Câmara não quis comentar o assunto.

Ouça as entrevistas completas com os vereadores

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