‘Antes de compartilhar, é preciso checar’, afirma presidente do TRE
No mundo digital, com o celular à disposição a todo momento, compartilhar informações se tornou rotina para muita gente. A partir daí surgiu a disseminação de informações falsas pelas redes sociais, especialmente pelo Facebook e WhatsApp.
Em época de eleições, as chamadas fake news podem ser prejudiciais. “Antes de compartilhar, é preciso checar. O eleitor precisa tomar cuidado, porque ele pode ser responsabilizado civilmente e criminalmente por danos morais”, alerta o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), Luiz Taro Oyama, em entrevista ao portal GMC Online.
De acordo com ele, existem várias possibilidades de checar a informação. A pessoa pode copiar parte do texto e jogar no buscador, como o Google, e verificar se aquilo foi divulgado como verdade em um meio de comunicação confiável ou até mesmo se foi confirmado que é um boato.
Outras possibilidades, recomenda Oyama, é pesquisar nos sites checadores de notícias, como a Agência Lupa; no aplicativo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o “Eleições sem Fake”; ou ainda no aplicativo do Reclame Aqui, que tem um detector de corrupção, onde as pessoas podem colocar o nome e a foto do candidato ao cargo político e o app mostra se ele está escondendo algum processo por improbidade administrativa.
“É importante que o eleitor conheça o passado do candidato e acompanhe os portais da transparência”, completa o presidente do TRE-PR.
Novo recurso do whats ajuda a combater fake news
Agora, o WhatsApp avisa quando uma mensagem é encaminhada. Apesar disso, não tem como saber quem é o autor original do texto. O objetivo é combater a propagação das notícias falsas.
